Inflação na Argentina chega a 142,7% em 12 meses às vésperas da eleição
Inflação na Argentina em outubro é a maior desde 1991, às vésperas da eleição presidencial que terá disputa de Sergio Massa e Javier Milei
13/11/2023
No acumulado de 12 meses, a inflação na Argentina chegou a 142,7% | Foto: Getty Images
A inflação na Argentina registrou alta de 8,3% em outubro em relação ao mês anterior, uma desaceleração ante o resultado de setembro, que registrou alta de 12,7%, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). No acumulado de 12 meses, a inflação argentina chegou a 142,7%.
O resultado anual da inflação do país é o maior desde 1991 e o último antes da escolha do novo presidente argentino, que será definido após eleição que ocorrerá no dia 19 de novembro. Neste segundo turno, o Ministro da Economia, Sergio Massa, enfrenta o libertário Javier Milei.
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“Os resultados [da inflação] estiveram bastante abaixo. Nossas estimativas apontavam para uma alta mensal de 10%. A diferença se deu basicamente no setor de alimentos, é lá onde temos uma discrepância”, disse Nicolás Alonzo, economista da consultoria Orlando J. Ferrerés & Asociados.
Setor de comunicação pressiona inflação na Argentina
A maior alta de preços foi registrada no setor de comunicação, com alta de 12%, seguido pelo setor de vestuários e calçados, com aumento médio de preços de 11%.
Existe a expectativa que os dados de inflação de novembro tragam um cenário mais deteriorado da economia do país, já que há diversos controles de câmbio e de preços que irão acabar após o 2º turno das eleições. (Valor Econômico)