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China tem inflação acima do esperado e bolsas asiáticas caem

Índice de preços ao produtor da China subiu 8,3% na comparação anual de março, acima do esperado pelos analistas

China

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da China acelerou para 1,5% em março, acima das expectativas | Foto: Getty Images

O índice de preços ao produtor (PPI) da China subiu 8,3% na comparação anual de março, com desaceleração da inflação frente aos 8,8% registrados em fevereiro, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês).

Embora superior à projeção dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 8,0%, o nível foi o mais baixo registrado nos últimos 11 meses. Na comparação mensal, por sua vez, o PPI subiu 1,1% em relação ao aumento de 0,6% em fevereiro.

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Já o índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 1,5% na comparação nual de março, aceleração frente aos 0,9% computados em fevereiro. A alta foi superior à prevista pelo mercado, de 1,2%. No critério mensal, o CPI ficou estável (0,0%) em comparação ao avanço de 0,6% em fevereiro.

Bolsas asiáticas fecham em baixa com inflação acima do esperado na China

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, 11, após dados de inflação da China virem acima do esperado, num momento em que a segunda maior economia do mundo enfrenta uma nova onda de covid-19.

Entre os mercados chineses, o Xangai Composto recuou 2,61%, a 3.167,13 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda ainda mais expressiva, de 3,33%, a 2.011,45 pontos.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da China acelerou para 1,5% em março, superando as expectativas, em meio aos efeitos de medidas de Pequim para controlar os últimos surtos de covid-19 e de um recente salto nos preços de energia, motivado pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Já a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) chinês perdeu força no mês passado, a 8,3%, mas também ficou acima do previsto.

Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 0,61% em Tóquio hoje, a 26.821,52 pontos, o Hang Seng se desvalorizou 3,03% em Hong Kong, a 21.208,30 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,27% em Seul, a 2.693,10 pontos, e o Taiex registrou perda de 1,37% em Taiwan, a 17.048,37 pontos.

O apetite por risco na região asiática também é comprometido pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) acelere a retirada de seus estímulos monetários, fator que vem pressionando as bolsas de Nova York. A indefinição do conflito russo-ucraniano também inspira cautela na Ásia.

Na Oceania, a bolsa australiana driblou o mau humor dos mercados asiáticos e assegurou ganho marginal nesta segunda, com a ajuda de ações do setor financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,10% em Sydney, a 7.485,20 pontos. (AE)

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