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Petróleo inverte tendência e fecha perto de US$ 106

Ocidente estuda novas punições depois de acusações de massacre em cidade ucraniana, mas nem isso sustentou a alta nos preços

Petroleiros

Estados Unidos e Europa estudam novas punições à Rússia após denúncia de genocidio em cidade ucraniana | Foto: Getty Images

Depois de uma semana de perdas e ganhos, o óleo, do tipo Brent, subiu 3% na segunda-feira e iniciou esta sessão perto dos US$ 108 o barril. A tendência de alta se reverteu e a commodity passou a operar no terreno negativo e fechou em queda de 0,83%, a US$ 106,64 o barril.

O que impulsionou os negócios durante a maior parte desta terça-feira foi a possibilidade de mais sanções à Rússia impostas pelos países do Ocidente. Os Estados Unidos e a Europa planejam novas punições após supostos crimes de guerra na Ucrânia, levantando preocupações sobre a oferta global mais apertada, enquanto as negociações nucleares do Irã com potências mundiais permanecem paralisadas.

Saiba mais

A Ucrânia acusa a Rússia de genocídio após um massacre contra civis na cidade de Bucha, ode morreram mais de 400 pessoas. O Kremlin negou quaisquer acusações relacionadas ao assassinato de civis.

As sanções podem atingir também países que fazem negócio com a Rússia, como China e Índia, que seguem comprando petróleo russo.

“O petróleo russo não evaporou do mercado, a Rússia continua enviando o produto para a China e para outros países”, disse Marcelo de Assis, da na Wood Mackenzie . “Petroleiros russos estão navegando com localizadores desligados para manterem o abastecimento a outros clientes além da Europa.”

Nessa sessão, o barril de Brent chegou a valer US$ 109. Na segunda-feira, o óleo foi negociado a US$ 107,53 em uma alta de 3%. No ano, a commodity acumula ganhos de mais de 30%.  

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