Jornalista e escritor Tão Gomes Pinto morre em São Paulo aos 83 anos

O jornalista e escritor Tão Gomes Pinto morreu nesta sexta-feira aos 83 anos. Ele foi um dos fundadores da revista Veja, editor da revista Manchete e colunista e primeiro editor de esportes do Jornal da Tarde. Também foi colunista do Jornal da República.

Ele foi hospitalizado na noite do último dia 23, e a morte foi comunicada na noite desta sexta-feira, 29. O corpo será velado neste sábado, dia 30 de abril, às 14h, na Capela do Cemitério Parque dos Indaiás – Indaiatuba, e o sepultamento será às 16 h.

Nascido em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1939, Sebastião Rubens Gomes Pinto iniciou a carreira como jornalista nas páginas esportivas do jornal Última Hora, de onde seguiu para o Notícias Populares e para a Edição de Esportes, projeto do Grupo Estado que culminaria em 1966 com o Jornal da Tarde.

Teve também passagens pela IstoÉ e foi assessor do ex-governador de São Paulo Franco Montoro e do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar.

Tão Gomes Pinto ganhou o prêmio Esso de jornalismo em 1966

Entre os livros que escreveu estão ‘O Elefante É um Animal Político’ e ‘Ele, Paulo Maluf, Trajetória da Audácia’. Em 1966 ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria “Trabalho esportivo”, pela reportagem “Interior,futebol por dentro”, co-produzida com Hamilton de Almeida Filho e publicado no jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma de suas crônicas, descreveu a rua onde nasceu e cresceu, em São Paulo. “A rua Amélia permitia-se ser uma síntese das mutações que a cidade estava sofrendo. Ali, em plena Vila Nova Conceição, onde hoje predominam edifícios com nomes de nobres dinastias européias – isso para não falarmos nas “varandas gourmets” – convivíamos, então em paz, sem litígios aparentes, classes sócio-econômicas bastante diferenciadas”.