Rede varejista dos EUA elimina licença remunerada de empregado não vacinado
Kroger vai tirar o benefício pago de empregados que contraiam a doença. Medida passa a valer em 1º de janeiro de 2022
15/12/2021
Além de eliminar a licença paga, a empresa passará a cobrar US$ 50 (R$ 286) adicionais dos não vacinados pelo plano de saúde corporativo | Foto: Divulgação/The Kroger Co.
A Kroger, uma das maiores redes de supermercados dos Estados Unidos, criou novas regras para fechar o cerco contra funcionários não vacinados contra a covid-19.
Conforme o Wall Street Journal, a empresa eliminará a licença remunerada de duas semanas a colaboradores que contraiam a doença. A medida, que consta em memorando acessado pelo jornal, passa a valer em 1º de janeiro de 2022.
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Além disso, a Kroger passará a cobrar US$ 50 (R$ 286) adicionais dos não vacinados pelo plano de saúde corporativo.
Os funcionários que não se imunizarem continuarão a ter outras formas de licença remunerada, porém, se não estiverem relacionadas à covid-19.
Ao todo, a rede varejista tem cerca de 500 mil empregados nos EUA.
No entanto, não ficou claro quantas pessoas da força de trabalho estão vacinadas contra a doença.
“Criamos e alteramos várias políticas de local de trabalho no início da pandemia para apoiar nossos associados durante a imensa incerteza”, disse a companhia em comunicado. “A administração da vacina aos nossos associados tem sido parte integrante dos nossos esforços e continua a ser um foco”.
Movimento da Kroger e de outras empresas nos EUA
Segundo o New York Times, no início deste ano, a Kroger anunciou que pagaria US$ 100 (R$ 572) para cada funcionário que se vacinasse.
O movimento seguiu o de outras grandes corporações estadunidenses.
Adicionalmente, o governo do presidente Joe Biden emitiu em setembro ordens de vacinação para funcionários públicos federais, profissionais da saúde e para empresas com mais de 100 empregados.
Porém, os três mandados foram suspensos pela justiça americana devido a contestações legais.
A Kroger, fundada em 1883, tem sede na cidade de Cincinnati e opera mais de 2.500 lojas em 35 Estados, além do distrito de Columbia.
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