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Gol, Latam, Voepass e Itapemirim impõem vacinação aos funcionários

Companhias aéreas têm prazos diferentes. Porém, segundo entidade do setor, regra começa a valer até o fim do ano para todas

Aeromoça orientando passageiro em avião, alusivo às cias aéreas Gol, Latam, Voepass e Itapemirim

De acordo com a Abear, objetivo é ampliar a segurança de todos os passageiros e trabalhadores. Gol havia anunciado medida em agosto | Foto: Getty Images

As empresas aéreas Gol (GOLL4), Latam Brasil, Voepass e Itapemirim adotaram como regra a vacinação obrigatória contra a covid-19 de todos os seus funcionários.

A informação foi comunicada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entidade que reúne essas empresas.

Segundo a Abear, o objetivo da determinação é ampliar a segurança e bem-estar de todos os passageiros e colaboradores.

Há prazos diferentes para a implementação da medida entre cada companhia.

Porém, no geral, a regra começa a valer até o fim de 2021.

“Essa é uma iniciativa importante para garantir a segurança sanitária de todos os colaboradores e, consequentemente, dos passageiros”, afirma presidente da entidade, Eduardo Sanovicz.

“As associadas Abear farão um trabalho interno de mobilização e conscientização da importância da imunização”, diz a nota.

Gol sai na frente

Em agosto, a Gol já havia anunciado que adotaria a vacinação obrigatória para todos os seus colaboradores a partir de 1º de novembro.

Na ocasião, o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, afirmou que o funcionário teria que apresentar justificativa aceitável para não ser imunizado contra a covid-19.

Em caso de recusa, mesmo com a tentativa de conscientização, o trabalhador seria demitido.

Nesse sentido, a ação da empresa está respaldada pela Justiça brasileira, que considerou que a recusa da vacina por parte de um trabalhador pode gerar demissão por justa causa (entenda).

Exemplos de fora

A medida segue o exemplo de empresas dos EUA, a United Airlines foi a primeira a anunciar a obrigatoriedade da vacinação.

Já a Delta impôs multa mensal de US$ 200 ao funcionário que se negar a tomar a vacina.

Outras aéreas americanas, como American Airlines e Southwest, incentivam a imunização, mas ainda não a exigem. (Com AE)

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