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Lula pede paz, combate à fome e aliança global em defesa do meio ambiente

Presidente do Brasil defendeu a paz, o combate à fome e o resgate do universalismo para solucionar problemas globais como a questão climática

Presidente brasileiro destaca redução do desmatamento na Floresta Amazônica em seus oito meses de governo | Foto: Reprodução

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou o resgate ao universalismo em sua política externa e que o Brasil está de volta para contribuir na resolução dos problemas globais durante o seu discurso que abriu a Assembleia-Geral da ONU. Ele também cobrou os países ricos, que mantenham a sua promessa de uma contribuição de US$ 100 milhões para a Floresta Amazônica.

O presidente brasileiro destacou a redução do desmatamento na Floresta Amazônica em seus oito meses de governo, afirmando que a floresta precisa de apoio estrangeiro. Lula cobrou os países do Ocidente, sinalizando que diversos países prometeram uma contribuição de US$ 100 milhões para a Amazônia, mas que a promessa não se tornou realidade. Lula afirmou que quer chegar a COP 28 em Dubai com metas estabelecidas e uma maior mobilização de recursos financeiros.

O presidente também criticou o embargo econômico a Cuba e ressaltou a importância de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. Mencionou a Guerra na Ucrânia, bem como outros conflitos, reforçando que nenhuma solução será duradoura se não for pautada em diálogo.

Lula defende governança global na abertura da assembleia da ONU

Lula sinalizou que mantém a sua confiança na humanidade, da mesma forma que manteve durante o seu primeiro discurso na Assembleia-Geral, em 2003. Ele ressaltou programas sociais lançados por seus governos como o Bolsa Família, enfatizando o combate à pobreza e a desigualdade.

O presidente ponderou sobre a necessidade de uma nova governança global, citando a cúpula do Brics, que foi realizada em Johannesburgo, África do Sul.

Lula também criticou a prisão do jornalista Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Assange é alvo de 18 acusações nos Estados Unidos por revelar documentos confidenciais, principalmente na área militar. Entre os documentos vazados por meio do WikiLeaks, há denúncias de crimes de guerra e espionagem realizados pelo governo norte-americano em outros países, incluindo o Brasil.

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