Alta do petróleo reacende temores de inflação e aperto mais longo de juros

Bolsas na Europa e futuros nos EUA apresentam alta, com sustentação de ações de petroleiras na Europa após o petróleo brent testar o patamar de US$95 o barril. Apesar disso, a alta do petróleo começa a gerar receios relacionados a inflação e prolongamento do aperto monetário. Agenda do dia terá dados de vendas de casas novas e decisão de juros na China.

O Ibovespa apresentou queda de -0,40% no último pregão, cotado a 118.288,21 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 114.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,35% no último pregão, cotado a 4.863,50 pontos. O ativo se encontra em uma tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.845 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.770. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.200.

Doméstico:

Destaque da agenda doméstica fica a divulgação do índice IBC-BR de julho, que mede a atividade no país e deve mostrar expansão de 0,4% na comparação mensal. Copom inicia reunião de dois dias que decidirá taxa de juros básica. Esperamos manutenção do ritmo de queda de 0,5pp, o que levará a Selic para 12,75%.

Commodities:

Petróleo apresenta alta (USD95,1/b; +0,7%)
Minério de ferro apresenta queda (USD120,45/t; -1,08%)

Empresas:

• Braskem: Apollo Global deixou as negociações para comprar a Braskem, informou o Valor / Adnoc — petrolífera dos Emirados Árabes Unidos que fez oferta conjunta com a Apollo para adquirir todas as ações da petroquímica brasileira por US$ 7,8 bilhões — agora está sozinha e as discussões se dão entre os governos do Brasil e de Abu Dhabi
• Sabesp: Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) recomenda início de seleção de bancos para privatização
• Embraer: Cia acerta venda da AllowMe para Serasa por US$ 45 mi
• Fras-Le: Santander elevou a Fras-Le a outperform e
• Copel: Morgan Stanley elevou a Copel a overweight
• Telefônica Brasil e Tim: Jefferies iniciou a cobertura da Vivo como manutenção e da Tim Brasil como compra

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – IBC-BR/Julho
09:30 – EUA – Construção de Casas Novas/Agosto

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 118.288 (-0,40%)
S&P: 4.454 (+0,07%)
Dólar Futuro: R$4,86 (-0,35%)

Atualizações Safra:

Alimentos e Bebidas – Secex: Terceira semana de setembro – Queda sequencial de volumes após duas primeiras semanas fortes

Normalização dos volumes após forte início de setembro; ainda superando os volumes diários médios do mês passado. A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil (Secex) divulgou dados preliminares da terceira semana de setembro. Os volumes diários médios de todas as três proteínas caíram sequencialmente, mas os níveis ainda estão elevados em comparação com o mês anterior. As primeiras duas semanas de setembro registaram um crescimento substancial na comparação semanal, mas os volumes parecem ter normalizado, embora ainda estejam acima dos níveis de agosto. Os preços médios foram ligeiramente melhores sequencialmente, aumentando 1% na semana para todas as três proteínas. Se os volumes médios diários mantiverem o ritmo atual, os volumes em setembro deverão melhorar em relação ao mês anterior de acordo com a sazonalidade histórica. Por outro lado, os preços médios ainda estão pressionados, uma vez que a oferta mundial de proteínas está aparentemente se ajustando apenas gradualmente.

Abra sua conta no Banco Safra.