close

Louis Vuitton, Dior e Tiffany: marcas de luxo impulsionam bolsas da Europa

Bolsas na Europa operam em alta, beneficiados pelo aumento de vendas da LVMH, maior grupo de luxo do mundo, dono de marcas como Louis Vuitton, Dior e Tiffany

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,33% no último pregão, cotado a 4.920,50 pontos

Bolsas na Europa operam em alta, beneficiadas por performance positiva de empresas de luxo após anúncio de aumento de vendas feito pela LVMH. O maior grupo de luxo do mundo, dono de marcas como Louis Vuitton, Dior e Tiffany, registrou vendas de 24 bilhões de euros nos últimos três meses de 2023.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou alta de +028% no último pregão, cotado a 128.168,73 pontos. O ativo está em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 128.300 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,33% no último pregão, cotado a 4.920,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.820 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.745. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.000 e a segunda em 5.110.

Exterior:

Futuros nos EUA recuam com algumas empresas de tecnologia em baixa após resultados e perspectivas mais fracas para Intel. Ontem, PIB do 4T23 mostrou bom crescimento combinado com desaceleração da inflação. Destaque da agenda de indicadores fica para dados de gastos e renda pessoal de dezembro nos EUA, com expectativa de alta de 0,5% e 0,3%, respectivamente.

Doméstico:

IPCA-15 de janeiro será divulgado no início da manhã e a expectativa de consenso de mercado Bloomberg é de alta de 0,47% na comparação mensal, o que representa uma aceleração em relação ao mês anterior impulsionado por preço de alimentos.

Commodities:

Petróleo apresenta baixa, mas deve encerrar a semana em alta com tensões geopolíticas (USD81,8/b; -0,70%)
Minério de ferro registrou leve queda após rali com anúncio de estímulos pela China (USD135,2/t; -0,16%)

Empresas:

Vale: Cia e a BHP disseram, separadamente, que ainda não foram notificadas da decisão judicial sobre o pagamento de indenização referente ao desastre de Mariana / AGU avalia recorrer da decisão da Justiça Federal de Minas Gerais com o objetivo de aumentar o valor de R$ 47,6 bilhões para R$ 100 bilhões, segundo a Folha, que não cita como obteve a informação / Conselho da Vale deve decidir futuro de CEO até a próxima terça: Estado.

Gol: Cia afirma que cerca de US$ 950 milhões em financiamento DIP ajudarão a manter suas operações, e o financiamento estará disponível nos próximos dias, segundo o CEO da companhia, Celso Ferrer / Gol informou que “alguns poucos” fornecedores de combustíveis da companhia no exterior revisitaram suas políticas de crédito para alterar os termos de pagamento / Empresa iniciou procedimento de Chapter 11 nos EUA e criou um comitê especial independente, que atuará como órgão consultivo.

Americanas: Cia adiou novamente a divulgação dos balanços referentes aos três primeiros trimestres de 2023, e agora prevê a divulgação em 19 de fevereiro.

Petrobras: Cia disse que a refinaria RNEST opera normalmente após incêndio.

Usiminas: Cia elevada a overweight por JPMorgan; preço-alvo R$11.

Agenda do Dia:

09:00 – Brasil – IPCA-15/Janeiro
10:30 – EUA – Gastos e renda pessoal/Dezembro
12:00 – EUA – Vendas de casas usadas/Dezembro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 128.169 (+0,28%)
S&P: 4.894 (+0,53%)
Dólar Futuro: R$4,92 (-0,33%)

Atualizações Safra:

Varejo e Farmácias – Feedback da J. Safra Retail Conference 2024 – Destaques dos setores de varejo e indústria farmacêutica

Nos dias 22 e 23 de janeiro, realizamos a Conferência J. Safra de Varejo e Comércio Eletrônico 2024, com reuniões entre investidores e empresas. A alta administração de 14 empresas do setor varejista e farmacêutico (Alpargatas, Arezzo, Guararapes, C&A, Grupo SBF, GPA Brasil, Smart Fit, Espaço Laser, Assaí, Magazine Luiza, Casas Bahia, Raia Drogasil, Panvel e Vulcabras) discutiu as perspectivas e oportunidades do setor. Depois de um 2023 turbulento, com várias discussões relacionadas a questões exógenas e endógenas, como tributação (juros sobre capital próprio e subsídios de incentivos fiscais), curvas de juros, cenário macroeconômico e desempenho de curto prazo específico das empresas, notamos um humor ligeiramente melhor dos investidores em relação ao cenário macro e às perspectivas para o varejo neste ano. Por outro lado, os investidores ainda estão preocupados com a tributação (subsídios para incentivos fiscais), como cada empresa lidará com a questão e como isso afetará a demonstração de resultados e/ou o fluxo de caixa. Portanto, o sentimento geral foi predominantemente neutro, já que se espera que a maioria das empresas apresente melhores resultados em 2024 em comparação com 2023, devido a uma perspectiva macroeconômica mais benigna (crescimento do PIB aliado a cortes nas taxas de juros), apesar de alguma incerteza em relação aos incentivos fiscais. Nossos nomes preferidos dentro de nossa cobertura – que já devem se beneficiar do melhor cenário macroeconômico – que estão sendo negociados com um valuation decente são: SBFG, ASAI, LREN e SOMA. Embora os dois últimos não tenham comparecido à nossa conferência, esperamos que apresentem resultados positivos nos próximos trimestres.

Bancos: Ranking de reclamações do BCB no 4T23 – BB assume liderança da Nu

Notícia. O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou o índice de reclamações de clientes das instituições financeiras referente ao 4T23, juntamente com o número total de clientes por instituição. Esta versão oferece uma visão geral abrangente dos dados, servindo como um indicador útil da satisfação do cliente em todas as instituições financeiras. Ao todo, embora ainda bem posicionado entre os bancos digitais, o Nu caiu uma posição no ranking de reclamações (para o 2º lugar), enquanto o Itaú Unibanco avançou duas posições (agora para o 3º lugar).

Renovações de concessões de distribuidoras.

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o governo federal é o responsável por definir os prazos das renovações das concessões e que a proposta apresentada pelo MME em dezembro passado atendia aos critérios considerada razoável pelo TCU.

Com isso, o MME mencionou que discutirá os termos finais da proposta com a Casa Civil. Nossa opinião é positiva, pois limita a interferência do Congresso no processo. A proposta final do MME publicada em dezembro passado foi positiva para as distribuidoras, uma vez que os novos requisitos de investimento social estão mais alinhados com o quadro regulamentar existente, que já extrai valor económico das concessionárias, partilhando ganhos de eficiência com os clientes de eletricidade. Consequentemente, os impactos serão limitados nos valuations e mantemos nossa preferência por Equatorial e Energisa neste segmento, mas acreditamos que a Neoenergia e a CPFL também serão beneficiadas.

Copel: Ontem, a empresa anunciou um acordo para pôr fim a uma antiga disputa judicial.

No acordo, a empresa concordou em pagar R$672 milhões, em duas parcelas (janeiro de 2024 e janeiro 2025).
Essa disputa envolveu uma perda potencial total de R$2,9 bilhões, dos quais a companhia contabilizou R$621 milhões como perda provável e R$334 milhões como perda possível. Em nossa opinião, esse é um bom resultado do processo de recuperação em andamento, que envolve a eliminação de riscos de processos judiciais e ganhos de eficiência operacional. Embora a empresa venha a reconhecer um impacto líquido negativo desse acordo, a perda potencial total envolvida poderia implicar um risco adicional de R$955 milhões, que foi ajustado pela inflação. Vemos isso como um desenvolvimento positivo da recuperação da empresa, especialmente considerando que o total de passivos contingentes ainda é significativo, pois reafirma os compromissos da administração apresentados em seu último Copel Day. Temos uma recomendação de Compra para a Copel, pois acreditamos que a empresa deve se beneficiar dos ganhos de eficiência decorrentes da recente privatização e está sendo negociada em um valuation atraente.

Abra sua conta no Banco Safra.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra