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FGV registra reação do PIB após sete meses

Segundo a FGV, a economia brasileira reverteu em novembro a trajetória de queda e estagnação enfrentada desde abril

PIB

A FGV destaca o resultado positivo da atividade industrial puxado pela forte reação da indústria de transformação | Foto: Getty Images

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) indicou crescimento de 1,8% na atividade econômica em novembro de 2021, em comparação ao mês anterior; e recuo de 0,3% no trimestre móvel compreendido entre setembro e novembro, em relação ao encerrado em agosto.

Já na comparação interanual, o avanço da economia é de 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel terminado em novembro.

Em valores correntes, o PIB – que é calculado pela soma da captação bruta de todos os recursos e impostos no país – foi estimado, no acumulado do ano até novembro de 2021, em R$ 7,91 trilhões. Os números foram divulgados hoje (19).

Segundo a FGV, a economia brasileira reverteu em novembro a trajetória de queda e estagnação que ocorria desde abril. Os componentes de demanda se mostraram positivos, com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo, que registrou crescimento forte em três setores, com destaque para a Construção Civil.

O consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, também cresceu, destacando-se os serviços, graças à ampliação da vacinação. Pelo lado da oferta, todos os componentes de serviços foram positivos em comparação ao mês anterior.

FGV destaca resultado positivo da indústria

A FGV destaca o resultado positivo da atividade industrial puxado pela forte reação da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte queda.

A taxa acumulada em 12 meses, que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua com crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta.

A FGV aponta como relevante o avanço no investimento na comparação interanual. De acordo com o indicador da FGV, o consumo das famílias no trimestre móvel cai desde junho, se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando a alta tinha sido de 10,5%.

No trimestre encerrado em novembro essa taxa ficou em 0,9%. O componente de serviços, pelo segundo mês seguido, foi o único a apresentar avanço. Na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias apresentou retração de 0,8% em comparação ao trimestre anterior, salientando perda de força, aponta o Monitor do PIB. (Agência Brasil)

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