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Ouro lidera o ranking dos investimentos em novembro

Levantamento da TradeMap mostra os ativos financeiros que mais se destacaram no mês de novembro; confira o ranking

Barras de ouro empilhadas

Investidores buscaram por segurança em novembro, diante das incertezas econômicas no mundo | Foto: Getty Images

Novembro foi um mês em que as incertezas fiscais no Brasil, o aumento dos casos de covid na China e a instabilidade econômica na Europa e nos Estados Unidos fizeram com que os investidores procurassem segurança na hora de fazer as suas aplicações. Diante disso, o ouro foi o investimento mais rentável do período, com alta de 7,32%.

Segundo Einar Rivero, diretor comercial da TradeMap, essa rentabilidade com o metal foi a terceira maior para um mês desde abril de 2020, no auge da pandemia. “É um investimento de cobertura e segurança”, disse Rivero. Confira abaixo o ranking dos melhores investimentos de novembro preparado pela TradeMap a pedido de ‘O Especialista’:

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Fonte: TradeMap

Ouro lidera ranking de investimentos na onda das commodities metálicas

Para Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, além da procura por ativos mais seguros, o ouro surfou na onda da valorização das commodities metálicas em novembro.

O minério de ferro, por exemplo, subiu acima das expectativas de mercado. A principal matéria-prima siderúrgica disparou 32,2%, com o contrato futuro negociado em Dalian, na China, fechando em US$ 100,95 a tonelada.

Outro ativo apresentou uma forte rentabilidade em novembro, foi o euro. Segundo o levantamento, a divisa subiu 5,78% no mês, apresentando uma recuperação frente ao dólar e frente ao real. De acordo com Ribeiro, esta foi a terceiro maior alta mensal desde março de 2020.

Já os investimentos que foram os piores em novembro, se destacam as small caps e os fundos de investimentos imobiliários (IFIX). De acordo com o levantamento, as aplicações em ações de empresas menores tiveram uma queda de 11,79% e em IFIX recuo 4,69%.

Conforme o levantamento, o desempenho destes ativos em novembro foi um dos piores desde 2020. Os fundos imobiliários, por exemplo, só apresentaram desvalorização maior em março de 2020, no início da pandemia, quando despencaram 15,8%.

“As small caps são ações de empresas que sofrem mais com a abertura da curva de juros, que chegou a 1,1 ponto percentual, pois, são companhias mais ligadas ao crescimento e ao mercado doméstico”, disse Pinheiro, do Safra.

Já os fundos imobiliários, segundo Pinheiro, são impactados também pela instabilidade fiscal e econômica do mercado doméstico. “Apesar da melhora dos fundamentos do mercado imobiliário, o cenário macroeconômico está pesando sobre esses ativos, especialmente os fundos de tijolos (os que têm imóveis de fato dentro do portfólio), que são mais sensíveis a curva de juros”, explicou Pinheiro.

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