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País abre 184 mil vagas com carteira assinada em março

Foram 1,6 milhão de admissões e 1,4 milhão de demissões no mês; em 2020, foram 276,3 mil vagas fechadas no início da pandemia

vendedora com casal de clientes em loja

Em tempos de isolamento social, emprego tem saldo positivo em comparação à crise de março de 2020 | Foto: Getty Images

Após a criação recorde de 395,1 mil vagas em fevereiro (dado revisado nesta quarta-feira, 28), o mercado de trabalho formal brasileiro registrou saldo positivo 184,1 mil carteiras assinadas em março, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.

O resultado do mês passado decorreu de 1,6 milhão de admissões e 1,4 milhão de demissões. Em março do ano passado, no início da pandemia, houve fechamento de 276,3 mil vagas com carteira assinada.

No trimestre país abriu 837 mil vagas formais

No acumulado dos três primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 837 mil vagas. No mesmo período do ano passado, a criação líquida de vagas foi de 108,8 mil postos formais.

De acordo com o ministério, 3,1 milhões de trabalhadores continuavam com garantia do emprego em março graças às adesões em 2020 ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).

Para cada mês de suspensão ou redução de jornada no ano passado, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado nesta terça-feira, 27, por meio de Medida Provisória, por mais quatro meses em 2021.

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para março na série sem ajustes havia sido em 2011, quando foram criadas 280,8 mil mil vagas no terceiro mês do ano.

Setor de serviços estava no chão e levantou, diz Guedes

“Excelentes notícias novamente no front da economia. Todos os setores e regiões criaram empregos. Ao contrário da primeira onda que nos atingiu ano passado e destruiu 276 mil empregos em março, a nossa reação à segunda onda foi a criação de 184 mil novos empregos no setor formal”, afirmou o ministro da Economia.

Guedes destacou que o setor de serviços, que havia sido fortemente golpeado pela pandemia, foi o grande destaque com a criação de 95.553 postos formais. “O último setor da economia que estava no chão se levantou”, completou.

(AE)

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