Pandemia aumentou concentração no setor de saúde
Número de pequenas e médias operadoras de saúde caiu 14,1%, enquanto as de grande porte cresceram 2,6%, mostra estudo
01/08/2022O número de pequenas e médias operadoras de saúde no Brasil caiu 14,1% em 5 anos (2017-2021), segundo um estudo do Núcleo de Saúde da assessoria SP4 Comunicação, com base nos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O número de operadoras com até 20 mil beneficiários, classificadas como de pequeno porte pela ANS, caiu 17,5%, de 473 para 390. O total de beneficiários atendidos por essas operadoras recuou 19,9%, indo de 3.554.690 para 2.847.482.
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No segmento de operadoras de médio porte (de 20.001 a 100 mil beneficiários) também houve retração. O número de empresas caiu de 248 para 229 — menos 7,7% — enquanto o número de beneficiários atendidos caiu de 11.284.389 para
10.732.738 (-4,9%).
Somado, o número de pequenas e médias operadoras caiu 14,1% e o número de vidas por elas cobertas diminuiu 8,5%.
O número de operadoras de grande porte (acima de 100 mil vidas) teve incremento de 2,6%, indo de 76 para 78. O número de
beneficiários também aumentou, de 32.846.187 para 35.390.785 (+7,7%).
Em sua totalidade, a quantidade de operadoras ativas no mercado brasileiro reduziu-se 12,5% no período, de 797 para 697. Já o número de beneficiários aumentou de 47.685.266 para 48.971.005 (+2,7%).
A queda no número de empresas ocorreu em todas as modalidades de operadoras. Empresas de filantropia sofreram a maior perda relativa: -39,2%, indo de 51 para 31.
A seguir vêm: empresas de autogestão, -12,9% (de 163 para 142); medicina de grupo, -11,7% (de 273 para 241); seguradoras, -11,1% (de 9 para 8); e cooperativas médicas, -8,6% (de 301 para 275).