Petrobras vai buscar transição energética com turbinas eólicas no mar
Com turbinas de energia eólica no mar, a Petrobras quer neutralizar emissões de gases do efeito estufa até 2050
07/03/2023A Petrobras vai estudar a viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira. Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. A previsão é que gerem até 14,5 GW (gigawatts) de energia. A análise será feita em cooperação com a empresa privada Equinor, que atua no país desde 2001, e levará em conta as possibilidades técnicas, econômicas e ambientais.
“O acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em março do ano passado, o então deputado Jean Paul Prates falou sobre o projeto em live promovida pelo Banco Safra (veja vídeo AQUI).
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Petrobras e Equinor já firmaram parceria em 2018 para implantação de dois parques eólicos na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo: o Aracatu I e II. O novo acordo inclui a análise dos parques de Mangara, no Piauí; Ibitucatu, no Ceará; Colibri, no Rio Grande do Norte/Ceará; e Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul. O prazo de vigência vai até 2028.
“Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, disse o diretor executivo da Equinor, Anders Opedal.
Petrobras vai buscar transição energética com eólicas no mar
A Petrobras pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa nas atividades sob controle da companhia até 2050. A energia eólica offshore está entre as prioridades do plano estratégico para o período de 2023 a 2027, e atende ao objetivo de diversificar a matriz energética do país. A tecnologia usa a força dos ventos no mar para produzir energia renovável.
Segundo a companhia, as principais vantagens são a velocidade alta e a estabilidade dos ventos em alto-mar, que não sofrem interferência de barreiras geográficas naturais, nem de construções urbanas.
Outro projeto de desenvolvimento tecnológico da Petrobras em andamento é o de testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (chamada de Bravo), feitos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina. (Agência Brasil)