Cotação do petróleo cai com alta nos estoques dos Estados Unidos

Petróleo apresenta baixa após dados mostrarem alta nos estoques nos EUA (USD81,2/b; -0,53%). A interrupção do transporte marítimo no Mar Vermelho com ataques dos rebeldes alinhados ao Irã aumentou as preocupações com o fornecimento, estimulando os compradores a recompor os estoques. Minério de ferro registrou leve alta (USD129,3/t; +0,12%)

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou queda de -0,79% no último pregão, cotado a 127.018,29 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 130.500 pontos e a segunda em 135.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 125.500. O próximo fica na faixa de 122.500 pontos.

O Dólar Futuro apresentou alta de +0,30% no último pregão, cotado a 4.975,50 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.845 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.705. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.130.

Exterior:

Bolsas na Europa e futuros nos EUA operam no campo positivo. Agenda de dados é carregada e inclui divulgação de dados de produção indústria, vendas no varejo e pedidos de auxílio desemprego nos EUA.

Doméstico:

Pesquisa Focus é destaque da agenda doméstica após divulgação de IPCA acima do esperado na última semana.

Empresas:

Petrobras / Braskem: O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em visita a Abu Dhabi, relatou encontro com o ministro da Indústria e Tecnologia dos Emirados Árabes Unidos e CEO do Adnoc Group, Sultan Al Jaber / Segundo Prates, a reunião tratou da “continuidade das tratativas iniciadas no ano passado junto à Adnoc, com quem temos realizado análises conjuntas de oportunidades em gás offshore, refino/petroquímica e mercados de combustíveis além dos processos de ‘due diligence’ sobre Braskem que as duas empresas estão conduzindo em paralelo”, em postagem no X
Sabesp: SP sugere renovação anual da tarifa da Sabesp em privatização: Valor

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
10:30 – EUA – Empire Manufacturing/Fevereiro
10:30 – EUA – Vendas no Varejo/Janeiro
10:30 – EUA – Pedidos de auxílio desemprego
10:30 – EUA – Produção industrial/Janeiro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 127.018 (-0,79%)
S&P: 5.001 (+0,96%)
Dólar Futuro: R$4,97 (+0,30%)

Atualizações Safra:

Seguros: Dados operacionais de dezembro – Crescimento mais lento de Auto na Porto; CXSE ligeiramente abaixo do Safra no quarto trimestre
Visão Safra. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou as demonstrações financeiras das seguradoras para dezembro de 2023. Em suma, nossa leitura foi negativa para a Porto, uma vez que, embora o resultado de dezembro tenha sido melhor no comparativo mensal (devido a efeitos sazonais), o crescimento anual dos prêmios emitidos de automóveis desacelerou rapidamente para 1% no mês, indicando uma tendência de crescimento mais lento em 2024 (já incorporada em nossos números) e maior dependência de vendas cruzadas e eficiência para aumentar o resultado. Para a Caixa Seguridade, estimamos o lucro líquido do 4T23 ligeiramente abaixo da nossa estimativa, principalmente devido aos menores resultados de subscrição na XS1. Após a divulgação do resultado do 4T23 da BB Seguridade, não divulgaremos os números de dezembro da empresa.

B3: Dados operacionais de janeiro – Início fraco de 2024
Visão Safra. A B3 divulgou seus dados operacionais relativos a janeiro, mostrando números ainda fracos para ações, principalmente devido à menor atividade do mercado em janeiro. No entanto, os números de fevereiro são sequencialmente melhores (ADTV até o momento está em 24,6 bilhões, de acordo com dados do BDI). Mantemos nossa recomendação de Compra para B3 (nossa principal escolha dentro do setor financeiro), pois acreditamos que o valuation é atraente, considerando que se trata de uma ação de valor, com recuperação do poder de ganhos para os próximos dois anos (com um sólido CAGR de 19% para 2023-25) e um negócio gerador de caixa que distribui >100% em pagamento aos acionistas.

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