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PIB do Brasil deve sustentar leve crescimento em 2022

Recomposição de estoques deve levar economia a crescer 0,2%. Confira também novo ETF ligado à liderança feminina nos negócios

Previsão do Safra é de contração do consumo das famílias e dos investimentos das empresas ao longo dos próximos trimestres, consequência do aumento da taxa de juros e da inflação

Como era previsto, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021. Mas, além do resultado do ano inteiro, chamou atenção o desempenho da economia na margem, isto é, na passagem do terceiro para o quarto trimestre.

Nessa comparação, o IBGE mostrou um avanço do PIB de 0,5%, desempenho acima da estimativa de 0,2% do Banco Safra, que divulgou análise com novas projeções macroeconômicas nesta terça-feira, 8.

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Pelo lado da oferta, não houve grandes surpresas, e o destaque foi o avanço de quase 6% da agropecuária, recuperando quase toda a retração observada nos trimestres anteriores.

Já sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,7%, acumulando um avanço de 3,6% no ano, a maior expansão anual desde 2011. Ainda assim, a categoria seguiu abaixo do patamar pré-pandemia.

São resultados que estavam praticamente em linha com o cenário-base do Safra, de modo que o melhor resultado na margem se deve principalmente pela discrepância na métrica de ajuste sazonal. Ou seja, os desafios previstos daqui para frente continuam relevantes.

A previsão do Safra é de contração do consumo das famílias e dos investimentos das empresas ao longo dos próximos trimestres, uma consequência do aumento da taxa de juros e da inflação.

Dada a perspectiva negativa para os preços das commodities, o Safra elevou de 4,7 % para 5,2% a projeção para o IPCA, índice oficial da inflação, neste ano, uma variação que está acima da meta do Banco Central, e que pesa sobre o poder de compra no país.

No entanto, o Safra acredita que o PIB conseguirá sustentar um leve aumento de 0,2% no ano, em virtude da recomposição de estoques em alguns setores.

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Novo ETF ELAS11

Apesar do difícil cenário esperado para a economia, a Bolsa brasileira continua a se beneficiar da entrada de recursos estrangeiros. E nesse contexto de recuperação dos ativos nacionais, os investidores ganharam esta semana uma nova alternativa para investir em ações.

É o ETF de renda variável do Safra Mulheres na Liderança, listado com o código ELAS11 (veja todos os detalhes). O produto tem como objetivo replicar o desempenho de um índice formado por ações de empresas que se destacam no Brasil pela representatividade de mulheres em cargos de liderança.

As companhias que atendem aos critérios de tamanho e liquidez, bem como aos filtros setoriais, têm sua participação no índice atribuída pela proporção da presença feminina nos Conselhos de Administração, Conselhos Fiscais, Diretorias Executivas, Comitês de Gestão, entre outros.

Lembrando que a diversidade de gênero é uma importante frente de avaliação da governança das empresas a partir de critérios ESG.

Abra sua conta

Além da importante questão da equidade, diversos estudos indicam que ela está relacionada a um desempenho superior na lucratividade das empresas.

Para quem ainda não conhece os ETFs, estes são fundos de índice que funcionam de modo parecido com os fundos tradicionais, mas são negociados diretamente em Bolsa e não contam com gestão ativa.

É um tipo de investimento que tem atraído investidores em busca de diversificação e custos menores.

Além do ETF Mulheres na Liderança, o Safra também é responsável pelo ETF Ibovespa Safra (todos os detalhes aqui), uma maneira de investir no principal índice de ações do país.

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