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Prévia do PIB, índice do BC mostra expansão de 7% no semestre

Atividade econômica volta a crescer no Índice considerado prévia do PIB, com alta de 1,14% em junho, após cair 0,55% na medição anterior

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Atividade econômica mostrou o melhor resultado medido pelo IBC-Br desde fevereiro | Foto: Getty Images

Apesar da pandemia do novo coronavírus, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta de 7,01% no primeiro semestre de 2021, informou o Banco Central. O índice é consuiderado uma prévia do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

O porcentual de crescimento diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 2,33% nos 12 meses encerrados em junho.

O BC informou ainda que o IBC-Br registrou alta de 0,12% no acumulado do trimestre até junho de 2021 na comparação com os três meses anteriores, pela série ajustada sazonalmente. O indicador subiu 13,17% no acumulado do trimestre até junho de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%.

Prévia do PIB volta a avançar em junho

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira voltou a avançar no Índice de Atividade do Banco Central, que subiu 1,14% em junho ante maio, na série já livre de influências sazonais.

Em maio, o indicador teve retração de 0,55% (dado revisado). Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, percebidos em fevereiro do ano passado, se intensificaram em todo o mundo a partir de março.

Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril de 2020.

Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas. Em março, a atividade econômica recuou, mas em abril ela voltou a avançar. Em maio houve novo recuo e, em junho, o indicador voltou a subir.

De maio para junho de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 140,58 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar para o IBC-Br desde fevereiro de 2021 (141,31 pontos).

IBC-Br cresce 9% sobre junho do ano passado

A alta do IBC-Br acima da mediana projetada pelo mercado financeiro, de +0,50%. Na comparação entre os meses de junho de 2021 e junho de 2020, houve alta de 9,07% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,59 pontos em junho.

O indicador de junho de 2021 ante o mesmo mês de 2020 mostrou desempenho dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado entre +8,00% e +11,20% (mediana em +8,71%).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%.

No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, dia 9, a projeção é de alta de 5,30% para o PIB em 2021. O Focus reúne as estimativas dos economistas do mercado financeiro. (AE)

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