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Salão do Automóvel de Nova York é cancelado por causa da variante delta

A duas semanas do início, evento que poderia gerar mais de US$ 300 milhões para a economia é cancelado por causa da variante delta da covid-19

salão do automóvel de ny

A arena de debates terá espaço para temas e apresentações técnicas e segmentadas de profissionais ligados ao setor de veículos seminovos e usados | Foto: Getty Images

Os organizadores do Salão do Automóvel Internacional de Nova York decidiram cancelá-lo neste ano, um pouco mais de duas semanas antes do início programado, segundo noticia a Associated Press.

A razão é a crescente disseminação da variante delta do coronavírus, e as recentes restrições anunciadas por autoridades estaduais e locais para combatê-la na região.

O Salão deste ano teria uma nova exposição focada em veículos elétricos e cinco pistas internas onde os participantes poderiam fazer test drives.

Um grande foco do evento deste ano seria o apoio às iniciativas de “energia verde” do estado de Nova York. Um andar inteiro do Javits Center seria dedicado aos veículos elétricos.

Salão do Automóvel poderia gerar US$ 300 milhões em negócios

O salão estava programado para abril, mas foi adiado para agosto por causa da pandemia. O centro de convenções onde o evento seria realizado está sendo usado como hospital de campanha, enquanto o país tenta conter a onda de contágio da variante delta da covid-19.

A previsão era de que o salão poderia gerar mais de US$ 300 milhões para a economia, além de garantir milhares de empregos temporários.

Nova York quer vacinas obrigatórias

Ainda nos Estados Unidos, o secretário de Defesa Lloyd Austin deve buscar autorização para tornar as vacinas contra a covid-19 obrigatórias para todas as tropas ativa já nesta semana, seguindo orientação do presidente Joe Biden de que os militares examinem como e quando isso pode acontecer. A “inclinação de Austin é tornar a vacina obrigatória” para as tropas, disse um oficial da Defesa à CNN.

As movimentações ocorrem no dia em que o mundo atingiu o nível simbólico dos 200 milhões de casos de covid-19, segundo dados da John Hopkins. Grande parte das infecções mais recentes estão ligadas à variante delta. De acordo com publicação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA hoje, 93% dos casos sequenciados nas últimas duas semanas no país são atribuídos à mutação.

Neste cenário, o Reino Unido planeja oferecer vacinas contra o coronavírus a jovens de 16 e 17 anos nas próximas semanas, depois que o órgão científico independente que assessora o governo mudou sua recomendação.

O Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI, na sigla em inglês) agora afirma que pessoas saudáveis de 16 e 17 anos podem receber a primeira dose da vacina da Pfizer sem o consentimento dos pais. Com isso, mais 1,4 milhão de britânicos poderão receber as injeções. (AE)

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