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Startup amplia atuação em tecnologia de relacionamento e vendas

Em fevereiro, a Whatslly abriu o primeiro escritório brasileiro e deve anunciar outros na Argentina e no México para triplicar de tamanho

Whatslly

Empresa planeja expansão com foto em grandes clientes | Foto: Divulgação

Depois de conseguir US$ 11 milhões em 2020 na primeira rodada de investimentos, a Whatslly, startup israelense de integração tecnológica com foco em relacionamento B2B e B2C, se prepara para aumentar a presença na América Latina. Deborah Palacios Wanzo, cofundadora da empresa, explica que meta é crescer em três vezes a sua base de clientes, com foco em companhias maiores.

“Temos alguns clientes grandes, como Vivo, Volkswagen, mas a grande maioria são de pequenas e médias empresas”, disse Wanzo. Segundo ela, hoje a companhia tem uma base de atendimento de 100 empresas e a expectativa é chegar a 300 ainda neste ano.

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No mês passado, a Whatslly abriu o primeiro escritório brasileiro e deve anunciar outros dois nas próximas semanas, na Argentina e no México. “Buscamos crescer mais na região, até pela característica do whatsapp que é muito usado na América Latina, o latino gosta dessa proximidade”, ressaltou.

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Deborah Palacios Wanzo: expansão com presença feminina | Foto: Divulgação

Com essa meta de crescimento, Wanzo disse que o faturamento da companhia deve ser 10 vezes superior ao alcançado no ano passado. “Vamos em busca de empresas maiores”, disse a executiva, sem revelar o valor da receita da startup.

Wanzo, a segunda pessoa a entrar na empresa em 2020, diz que o crescimento da companhia vai demandar também o aumento de funcionários. Hoje, a Whastlly emprega 30 pessoas e a estimativa é chegar a 100 ainda este ano.

Atualmente, 30% do quadro de funcionários é composto por mulheres e Wanzo diz que a expectativa é que 50% sejam mulheres.

“Seja pelo exemplo de liderança ou pela cultura corporativa como um todo, a ideia é contribuir para dar maior representatividade e inspirar outras mulheres a conquistarem seus sonhos.”

Startup investe para ampliar presença feminina na área tecnológica

Quando tomou para si a responsabilidade de transformar uma startup local em uma referência internacional na integração entre instant messaging e CRM, Deborah estava vivendo uma gravidez. “É muito difícil ter mulheres em tecnologia, estamos tentando mudar esse quadro”, disse.

A Whatslly também se enquadra em outra estatística interessante: apenas 5,1% das startups no Brasil são cofundadas por mulheres, número que cai para 0,04% quando falamos startups cujos quadros de fundação são exclusivamente femininos, de acordo com um estudo da Distrito Dataminer, em parceria com a B2Mamy e Endeavor.

“Eu acredito no empoderamento, em valorizar as pessoas e investir no potencial delas”, disse. “A Whatslly tem a diversidade em seu DNA, assim como o trabalho remoto.”

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