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Suzano aumentará preço da celulose na Ásia em US$ 50 por tonelada

Reajuste vem com a retomada da demanda na China, que se iniciou no final de 2021. Plano é aproximar valor do praticado na Europa

Aérea de florestas de eucalipto para produção de celulose, alusivo às atividades da Suzano

Atualmente, a tonelada da celulose na Ásia está precificada em US$ 550 e a ideia é que chegue perto de US$ 1,1 mil | Foto: Getty Images

A Suzano (SUZB3) vai aumentar em US$ 50 por tonelada o preço da celulose branqueada (BEK) na Ásia a partir de fevereiro.

Este é o terceiro reajuste da companhia na região recentemente. Em dezembro, o preço aumentou em US$ 20/t e em janeiro em US$ 30/t.

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Conforme a companhia informou em outras ocasiões, o reajuste acontece com a retomada da demanda na China no final do ano passado.

A ideia é que o preço da commodity na Ásia, em torno de US$ 550 por tonelada, se aproxime do praticado na Europa, de mais de US$ 1,1 mil por tonelada.

A companhia não deu informações sobre os preços na Europa e nos Estados Unidos.

Para os analistas, o cenário é positivo para as empresas de papel e celulose, que veem o mercado chinês com boas perspectivas.

Nesse sentido, o mercado projeta um aumento na capacidade de utilização das fábricas chineses aumentando e, consequentemente, a diminuição de estoques.

Apostas sustentáveis da Suzano

Gigante do setor de celulose e papel, a Suzano anunciou em setembro a emissão de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões) em bonds (bônus, títulos de dívida) atrelados a metas ESG.

Sendo assim, essas metas envolvem questões sustentáveis nas esferas ambiental, social e de governança.

Nesse sentido, os títulos têm indicador de performance ambiental (KPI) associado a duas metas:

  • Redução no consumo de água até o final de 2026;

  • Aumento da representatividade de mulheres ocupando posição de liderança na companhia até o final de 2025.

Atualmente, as metas da companhia na esfera social é de elevar o percentual de mulheres líderes de 19% para um mínimo de 30%.

Por outro lado, a companhia quer reduzir o uso de água de 12,4% em toda a produção, tomando por base o uso de 2018. (AE)

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