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“Tchê Gotinha” vai ajudar a vacinar gaúchos

Movimento Tradicionalista Gaúcho lança versão regional do personagem Zé Gotinha, o herói defensor das vacinas

Tchê Gotinha

Personagem usa botas, lenço no pescoço, chapéu e bombacha | Foto: Divulgação

Uma nova versão do Zé gotinha está sendo lançada no Rio Grande do Sul para incentivar os gaúchos a tomarem a vacina contra a Covid-19.

O personagem símbolo da vacinação no Brasil aparece usando trajes típicos da região, como a bombacha, lenço no pescoço, botinas e chapéu. E é chamado de “Tchê Gotinha”.

A criação é do artista plástico Anilto Cáureo, e faz parte da campanha lançada pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho.

O Tchê Gotinha já ganhou apoio do governador Eduardo Leite. Ele postou um vídeo no Twitter e escreveu: “Agradeço o apoio do Movimento Tradicionalista Gaúcho, que disponibiliza estrutura física e recursos humanos e está empenhado na conscientização de nossa população para se imunizar. Viva o Tchê Vacina, versão do mascote Zé Gotinha pilchado!”

Pilcha é a indumentária tradicional da cultura gaúcha. Pilchado significa estar vestido a caráter, com a vestimenta gaúcha. O gaúcho estava pilchado para o baile, as botas brilhando e o lenço e a bombacha bem passados.

A campanha está sendo lançada esta semana com depoimentos, vídeoclipe e peças gráficas na redes sociais do Movimento Tradicionalista.

Tchê Gotinha
Tchê Gotinha de botas, lenço, chapéu e bombacha

Movimento defende o bem coletivo

Segundo a presidente do Movimento, Gilda Gelazzi, a maior parte dos Centros de Tradições Gaúchas no Estado possuem sedes próprias, podendo auxiliar neste mutirão que irá se formar para imunizar a população.

“Durante a pandemia, algumas entidades, como o CTG Pousada da Figueira, em Porto Alegre, já foram usados para vacinar os gaúchos contra a gripe. Seguindo este exemplo, queremos oferecer nossa estrutura para ajudar nosso estado a superar esta pandemia, cumprindo assim o que está escrito em nossa Carta de Princípios, que em 2021 completa 60 anos”, afirma Gilda, referindo-se ao conjunto de objetivos a serem alcançados pelos tradicionalistas e suas entidades, estabelecidos em julho de 1961. O primeiro item da Carta prevê “auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo”.

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