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Inflação menor da fôlego ao Ibovespa; dólar sobe firme acima de R$ 5

O Ibovespa subiu 1,15%, aos 110.054 pontos, depois de oscilar entre 108.799 e 111.114 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 27,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O mercado repercutiu os indicadores divulgados no Brasil e nos EUA e acompanhou o impasse em torno da dívida americana | Foto: Getty Images

Fechamento: A desaceleração da inflação em maio, apresentada no IPCA-15, de fôlego para o Ibovespa e a Bolsa fechou em alta firme, após três quedas seguidas.

O índice subiu 1,15%, aos 110.054 pontos, depois de oscilar entre 108.799 e 111.114 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 27,50 bilhões.

Com o resultado, a Bolsa acumula queda de 0,62% na semana. No mês, o referencial ganha 5,38% e no ano, 0,29%.

Já o dólar entrou em rota de valorização frente às outras moedas e fechou o dia em alta de 1,65%, vendido a R$ 5,03, depois de oscilar entre R$ 4,94 e R$ 5,04.

O IPCA-15 subiu de 0,51% em maio, sendo 0,06 ponto percentual abaixo da taxa observada em abril (0,57%). No acumulado do ano, o IPCA-15 apresentou alta de 3,12%, e nos últimos 12 meses, a variação foi positiva em 4,07%, abaixo dos 4,16% registrados no período anterior.

Os dados, melhores que o esperado, ajudaram a fazer com que a curva de juros recuasse impulsionando ações do setor de varejo e construção, que se beneficiam em um cenário de inflação e juros mais baixos.

“Esse cenário animou bastante o mercado após o dia pessimista de ontem influenciado pelo exterior. O apetite para risco voltou. O setor de varejo vem recuperando e é hora de ir às compras, visto que muitas ações estão baratas quando analisamos seus múltiplos”, disse, Marcus Labarthe, da GT Capital.

Com isso, os papéis que mais ganharam nesta sessão foram de empresas mais sensíveis aos juros. Hapvida subiu 10,99%, Via Varejo ganhou 7,76%, MRV, 10,44%, Locaweb, 7,47% e Lojas Renner, 6,04%.

No lado negativo, as maiores baixas do dia foram os papéis da CVC, que caiu 4,63%, 3R Petroleum, 2,53%, CSN, 2,30%, Pão de Açúcar, 1,75% e Braskem, 2,87%.

16h27 A Bolsa segue em alta firme nesta quinta-feira, após otimismo do mercado com os dados de inflação no Brasil. O Ibovespa sobe, neste momento, 1,20%, aos 110.087 pontos. Já o dólar se mantém acima de R$ 5. A moeda americana sobe 1,56%, vendida a R$ 5,03.

16h25 Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em queda de aproximadamente 3%, à medida que temores sobre a macroeconomia global e incertezas de oferta e demanda pesaram nos preços. Além disso, o dólar se fortaleceu ante outras divisas e provocou pressão de baixa no mercado de commodities, diante do impasse no teto da dívida dos EUA e expectativas de maior aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed).

O WTI para julho fechou em queda de 3,38% (US$ 2,51) a US$ 71,83 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 2,68% (US$ 2,10), a US$ 76,26 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

14h32 A Bolsa acelera alta e sobe firme, neste momento. Ibovespa avança 1,52%, aos 110.458 pontos. Dólar segue no campo positivo e se valoriza 1,26%, vendido a R$ 5,02.

12h52 O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos, afirmou que o processo de desinflação no Brasil está em ritmo “muito lento” e ainda não acabou. Durante evento da agência de classificação de risco Moody’s, ele enfatizou a necessidade de a autoridade agir com “paciência e sinergia” e trabalhar para retornar o índice de preços de volta à meta da autoridade, de 3% ao ano.

Campos Neto lembrou que o Brasil foi o primeiro país a iniciar o processo de aperto monetário ao identificar que a inflação no seria mais persistente. “Estamos vendo uma reversão desse processo no Brasil, mas em um ritmo muito lento e comunicamos que precisamos avançar com paciência e sinergia”, disse ele.

Novamente, Campos Neto reforçou a importância de retornar a inflação à meta do BC. “Achamos que o processo de desinflação ainda não acabou. E precisamos ter certeza de que faremos a inflação convergir para a meta”, disse. (AE)

12h44 Bolsa desacelera e retorna para os 109 mil pontos. Ibovespa sobe 0,87%, aos 109.737 pontos. Já o dólar dispara e supera o patamar de R$ 5. Moeda americana ganha 1,09%, vendida a R$ 5,01.

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, dispara na abertura da sessão desta quinta-feira. A Bolsa avança 2.03%, aos 111.011 pontos. No dia anterior, o índice fechou em queda firme de 1,03%, aos 108.799 pontos, depois de oscilar entre 108.546 e 109.919 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 23,50 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula queda de 1,76% na semana e de 0,85% no ano. Em maio, no entanto, o Ibovespa sobe 4,18%.

Já o dólar segue no campo positivo e sobe 0,49%, vendido a R$ 4,98.

10h10 O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu ao ritmo anualizado de 1,3% no primeiro trimestre de 2023, de acordo com revisão divulgada nesta quinta-feira, 25, pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou acima da estimativa inicial, de 1,1%, mas abaixo da projeção de analistas consultados pela FactSet, de alta de 1,6%.

No quarto trimestre de 2022, o PIB americano havia mostrado expansão anualizada de 2,6%.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 4,2% no primeiro trimestre, enquanto o núcleo do PCE avançou 5,0%. Na primeira leitura, as altas do PCE e do núcleo haviam sido estimadas em 4,2% e 4,9%, respectivamente.

O PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). (AE)

9h15 O dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira, com os investidores ainda monitorando o impasse em torno da dívida americana. Além disso, o mercado também tem no radar a prévia da inflação no Brasil e o PIB nos Estados Unidos.

A divisa sobe 0,16%, neste momento, e é vendida a R$ 4,96. Na véspera, a moeda americana fechou em baixa de 0,36%, vendida a R$ 4,95.

Com o resultado, o dólar acumula queda de 0,84% na semana, 0,68% em maio e no ano, a divisa recua 6,15%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,51% em maio, após ter subido 0,57% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro. A mediana das projeções apontava para alta de 0,65%, com previsões que iam de 0,48% a 0,72%.

Com o resultado agora anunciado pelo IBGE, o IPCA-15 acumulou um aumento de 3,12% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 4,07%. As projeções iam de avanço de 4,00% a 4,29%, com mediana de 4,21%.

Em relação às negociações para o aumento do teto da dívida americana, ontem, mais uma vez não teve um acordo entre o governo e o Congresso.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, chegou a dizer não acreditar que haverá calote da dívida pública. “Acredito firmemente que resolveremos esse problema”, afirmou.

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