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Ibovespa sobe pela 5ª vez seguida com otimismo do exterior

A Bolsa ganhou 0,31%, aos 107.448 pontos, depois de oscilar entre 106.538 e 107.774 pontos; o volume dos negócios foi de R$ 21,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado repercutiu os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos e a produção industrial no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa engatou a quinta alta seguida nesta sessão após otimismo vindo dos Estados Unidos. A Bolsa ganhou 0,31%, aos 107.448 pontos, depois de oscilar entre 106.538 e 107.774 pontos. O volume dos negócios foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula ganhos de 2,19% na semana e de 2,89% no mês. No ano, no entanto, a Bolsa recua 2,08%.

Já o dólar fechou em queda novamente e abaixo dos R$ 5. A moeda americana recuou 0,75%, vendida a R$ 4,95, depois de oscilar entre R$ 4,93 e R$ 4,99.

“Ibovespa subiu seguindo muito o otimismo do exterior com dados do CPI nos EUA vindo melhores que o esperado. Números mostram que inflação está mais controlada. O núcleo também veio dentro do que os analistas previam e dados agradaram bastante o mercado. Com esses números vindo melhores, podemos esperar por uma manutenção de juros pelo Fed nos EUA”, disse Fabio Louzada, da Eu me banco.

As bolsas americanas fecharam mistas. Dow Jones recuou moderadamente a 0,09%, S&P 500 subiu 0,45% e Nasdaq, 1,04%.

Entre as ações que mais ganharam a Yduqs disparou 24,35%, seguida pela Locaweb, 7,08%, Grupo Cogna, 6,98%, MRV ganhou 6,05% e Hapvida, 4.51%.

Já no lado negativo, a Cielo perdeu 3,85%, Gerdau, 3,06%, JBS. 2,75%, Metalúrgica Gerdau, 2,33% e a SLC Agrícola, 1,98%.

16h48 Após a apresentação do novo arcabouço fiscal, o mercado ainda prevê que a dívida bruta vai continuar crescendo pelo menos até 2032, quando atingiria 90% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme a mediana das 73 estimativas coletadas no questionário pré-Copom. Na pesquisa, o Banco Central perguntou o valor máximo da dívida entre 2023 e 2032. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano pela sexta reunião seguida na semana passada.

As projeções do mercado contrastam com o cenário traçado pelo governo, que prevê que o País estará próximo à estabilização no fim do terceiro mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo as previsões divulgadas na apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, a dívida bruta terminaria 2026 em 79,3%, contra 72,9% em 2022. (AE)

13h42 Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 2,951 milhões de barris na semana encerrada em 5 de maio, a 462,584 milhões de barris, informou nesta quarta-feira, 10, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal esperavam uma queda de 800 mil de barris.

Os estoques de gasolina registraram queda de 3,167 milhões de barris na semana, a 219,711 milhões de barris, ante previsão de recuo de 800 mil barris.

Já os estoques de destilados caíram 4,17 milhões de barris, a 106,153 milhões de barris, quando se esperava queda de 400 mil barris.

A taxa de utilização das refinarias nos EUA avançou de 90,7% na semana anterior para 91,0% na mais recente, abaixo da previsão de 91,2%. Os estoques de petróleo em Cushing cresceram 397 mil barris, a 34,007 milhões de barris.

A produção média diária de petróleo dos EUA se manteve em 12,3 milhões de barris nesta semana, segundo o DoE. (AE)

13h39 Bolsa segue em quase estabilidade e sobe 0,03%, aos 107.145 pontos. Dólar aprofunda perdas de recua 0,78%, vendido a R$ 4,94.

12h25 Ibovespa oscila nesta primeira metade desta sessão. Neste momento, Bolsa opera em quase estabilidade em alta de 0,03%, aos 107.145 pontos. Dólar segue em queda e perde 0,56%, vendido a R$ 4,96.

12h22 O Banco Central avaliou nesta quarta-feira, 10, no Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre de 2022, que a rentabilidade do sistema bancário recuou discretamente no período, com o aumento de despesas com provisões em meio ao rombo bilionário das lojas Americanas.

No médio prazo, segundo o órgão, a rentabilidade deve continuar pressionada, com a atividade mais fraca, a desaceleração do crescimento do crédito e a inadimplência e a inflação mais elevadas.

Sobre o segundo semestre de 2022, a autarquia considerou que “a discreta redução da rentabilidade no semestre foi acentuada devido ao caso Americanas”, disse o BC no documento.

O regulador disse, contudo, que embora o forte aumento das provisões tenha derivado do caso da varejista, a materialização de risco no mercado de crédito tem resultado no aumento dessas despesas de forma geral.

Em relação à redução da rentabilidade, o BC ainda citou que foi causada pela queda do ritmo de crescimento das rendas de serviços e a pressão da inflação sobre as despesas administrativas. (AE)

11h39 Ibovespa desacelera mas se mantém no vermelho. Bolsa recua 0,18%, aos 107.058 pontos. Dólar segue em queda de 0,56%, vendido a R$ 4,96.

10h56 O relator do projeto que cria o novo arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), disse nesta quarta-feira, 10, que o esboço de seu relatório sobre o assunto está pronto e que agora espera devolutivas do Poder Executivo para poder avançar com a tramitação.

“Espero que até o final do dia eu tenha retorno das conversas feitas ontem (terça-feira) no Palácio do Planalto”, disse ele durante entrevista à GloboNews. “É possível que possamos entregar amanhã (quinta-feira)”, afirmou, acrescentando que também aguarda os desdobramentos de negociações com os partidos PSB e PSD que acontecerão hoje à tarde.

“Se os encaminhamentos derem espaço para que concluamos o relatório até o final da noite, é possível que a gente divulgue na quinta-feira. Mas o timing para a disponibilidade do relatório vai estar atrelado à votação em plenário”, disse Cajado.

“Se Lira quiser votar na próxima semana, podemos disponibilizar na quinta-feira”, afirmou, referindo-se ao presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL). (AE)

10h50 Bolsa vira a rota e opera em queda neste momento. O Ibovespa recua 0,28%, aos 106.811 pontos. Já o dólar segue na trajetória de baixa e perde 0,60%, vendido a R$ 4,95.

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta sessão. O índice avança 0,28% no início dos negócios, aos 107.411 pontos. No dia anterior, a Bolsa subiu 1,01%, aos 107.113 pontos, depois de oscilar entre 105.549 e 107.731 pontos. O volume de negócios foi de R$ 21,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula ganhos de 2,57% no mês. No ano, no entanto, a Bolsa recua 2,39%.

Já o dólar aprofunda baixa e recua 0,66%, vendido a R$ 4,95.

10h O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% em abril ante março, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,4% na comparação mensal, em linha com a projeção.

Na comparação anual, o índice cheio do CPI dos EUA subiu 4,9% em abril, desacelerando levemente em relação ao ganho de 5,0% de março e abaixo da projeção, que previa acréscimo de 5,0%. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 5,5% no mês passado, em linha com o consenso do mercado e recuando levemente ante o avanço de 5,6% de março. (AE)

9h10 O dólar opera em baixa nesta quarta-feira, antes dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. A moeda americana recua 0,25%, vendida a R$ 4,97.

Na terça-feira, o dólar caiu 0,48%, vendido a R$ 4,98, depois de oscilar entre R$ 4,97 e R$ 5,03. O resultado desta sessão fez a divisa zerar a alta do mês. No ano, no entanto, o dólar cai 5,53%.

Hoje, o governo dos Estados Unidos divulga a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). E a expectativa do mercado é de que o dado apresente alta de 0,5% na variação mensal e de 5,1% em 12 meses.

Em março, a inflação ao consumidor dos Estados Unidos subiu 5% no comparativo anual.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM). Segundo os dados, na passagem de fevereiro para março, a produção industrial do país avançou 1,1%. A expansão vem após dois meses seguidos de queda, período em que acumulou retração de 0,5%.

Com isso, a indústria nacional está 1,3% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível recorde da série, alcançado em maio de 2011.

“Os dois primeiros meses de 2023 foram marcados por queda, embora não tivessem disseminação do resultado negativo entre as atividades. Em março, a maior parte das atividades também ficou no campo positivo e a indústria marcou um crescimento que não era visto desde outubro do ano passado (1,3%). Então há uma melhora de comportamento da produção industrial, especialmente considerando esse crescimento de magnitude mais elevada, mas ainda está longe de recuperar as perdas do passado recente”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

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