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Ibovespa sobe puxado pelo cenário político local; dólar fecha em alta

A Bolsa ganhou 0,58%, aos 110.744 pontos, depois de oscilar entre 109.786 e 111.211 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 31,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu as decisões macroeconômicas nos EUA e no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira influenciado pelo cenário político no Brasil e nos Estados Unidos. A Bolsa ganhou 0,58%, aos 110.744 pontos, depois de oscilar entre 109.786 e 111.211 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 31,80 bilhões.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou alta de 2,10% na semana. No mês, a Bolsa ganha 6,04% e no ano, 0,92%.

Já o dólar fechou em alta de 0,56%, vendido a R$ 4,99, depois de oscilar entre R$ 4,94 e R$ 5.

O desempenho desta sessão, fez o dólar acumular alta de 1,42% na semana. Em maio, a divisa sobe 0,17% e no ano, cai 5,22%.

“Um setor todo que ganhou destaque no dia de hoje, seguindo o movimento de alta forte de ontem, foi o de frigorífico, com destaque para Minerva e Marfrig, com altas de mais de 5%, puxadas pelos bons resultados que foram divulgados”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos. “Este setor também ganhou pela queda no preço do boi gordo, do milho, e da soja, o que deve melhorar a margem operacional dos próximos resultados e que impulsiona as cotações no curto prazo.”

Entre as maiores altas do dia Marfrig ganhou 5,34% e Minerva 4,83%. Completam a lista a MRV, que disparou 7,55%,  a  Raízen 6,34% e 3R Petroleum, 3,80%.

Nas quedas, os destaques ficaram com os papéis da Azul, que perdeu 2,90%, Cielo, 2,53%, Gol, 2,63%, Cogna, 3.11% e Hapvida recuou 1,91%.

16h05 Os contratos futuros de petróleo registraram queda nesta sexta-feira, 19. A commodity chegou a ser apoiada pelo dólar fraco, mas não teve impulso, ainda em meio a dúvidas sobre a demanda futura, no atual contexto de aperto monetário para conter a inflação e consequente piora na atividade. A pressão do G7 para conter o preço do petróleo vindo da Rússia também esteve em foco.

O WTI para julho fechou em baixa de 0,35% (US$ 0,25), em US$ 71,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 0,37% (US$ 0,28), a US$ 75,58 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI avançou 2,36% e o Brent teve alta de 1,90%. (AE)

15h41 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 19, na abertura de um evento organizado pelo Banco Central (BC), que a relação entre o governo e a autoridade monetária ainda está sendo construída, já que esta é a primeira vez que um presidente inicia o mandato com o BC independente.

“Penso que estamos fazendo gestos importantes para criar uma nova institucionalidade no Brasil”, disse Haddad, no evento “High Level Seminar on Central Banking: Past and Present Challenges”, em São Paulo.

Ele defendeu a “harmonização” das políticas fiscal e monetária para chegar a um crescimento robusto no País. (AE)

15h23 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 19, ampliando os ganhos da quinta-feira, diante da forte desaceleração do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha. Ainda, investidores monitoravam notícias sobre o teto da dívida americana e chegaram a reduzir fôlego ao fim do pregão, seguindo Wall Street, após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, destacar que o BC mantém seu compromisso em conter a inflação.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,19% a 7.756,87 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,69%, a 16.275,38 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,61%, a 7.491,96 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,05%, a 27.520,33 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,42%, a 9.251,50pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,22%, a 6.043,08 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

15h17 Ibovespa desacelera e perde os 111 mil pontos. Bolsa sobe 0,58%, aos 110.724 pontos. A moeda americana se mantém em alta e ganha 0,62%, vendida a R$ 4,99.

14h33 A Bolsa sobe firme e supera os 111 mil pontos. Ibovespa avança 0,85%, 111.046 pontos. Dólar sobe 0,32%, vendido a R$ 4,98.

14h32 O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a inflação nos Estados Unidos está “muito acima” da meta de 2% ao ano, ao traçar um cenário de comparação com a situação do custo de vida dos americanos no fim da década de 1970. Segundo ele, é obrigação das autoridades monetárias controlarem o custo de vida nas economias e restabelecerem a estabilidade de preços, que é a base de uma economia forte.

“A estabilidade de preços é realmente a base de uma economia forte e a economia não funciona para ninguém sem estabilidade de preços”, disse Powell, ao comentar lições sobre o fim da década de 1970, durante a Thomas Laubach Research Conference, criada em homenagem ao legado de Thomas Laubach, ex-diretor da Divisão de Assuntos Monetários do Fed. (AE)

12h Bolsa segue no campo positivo com os investidores à espera das falas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell na conferência Thomas Laubach Research. Ibovespa sobe 0,38%, aos 110.622 pontos. Já o dólar se mantém em alta e avança 0,59%, vendido a R$ 4,99.

11h39 Dólar segue em alta nesta sessão e ganha 0,49%, vendido a R$ 4,99. Já o Ibovespa inverteu o rumo e, neste momento, sobe 0,42%, aos 110.643 pontos.

10h21 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em baixa moderada nesta sexta-feira. A Bolsa recua 0,13%, aos 110.043 pontos. No dia anterior, o índice ganhou 0,97%, aos 110.108 mil pontos, depois de oscilar entre 108.864 e 110.205 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,40 bilhões.

O desempenho nesta sessão fez o índice acumular alta de 1,52% na semana. Em maio, o Ibovespa ganha 5,44% e no ano sobe 0,34%.

Já o dólar mudou a direção e, neste momento, sobe 0,41%, vendido a R$ 4,98.

9h52 Ao considerar que as medidas do governo para reequilibrar as contas públicas abrem espaço ao início de uma distensão monetária, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a discussão sobre corte de juros é legitima e não pode ser política.

“Essa discussão é técnica, não deve ser política. Ela é legitima. Você pode ter dois economistas bem formados, um que acha que é melhor esperar e outro que pensa que pelo andar da carruagem já há espaço para que a política monetária reforce a política fiscal”, comentou em entrevista ao empresário Abilio Diniz no programa Caminhos, da CNN Brasil. (AE)

9h50 A economia brasileira mostrou queda leve em março, quebrando a sequência de três altas consecutivas, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 0,15%, na série livre de efeitos sazonais. Em fevereiro, a alta havia sido de 2,53% (dado atualizado nesta sexta-feira, 19).

De fevereiro para março, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,31 pontos para 147,09 pontos na série dessazonalizada. O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147,80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023. (AE)

09h15 O dólar abre em queda com os investidores de olho nas negociações da dívida pública americana e nas falas de membros do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

A divisa recua 0,34%, vendida a R$ 4,95. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,68%, vendido a R$ 4,96, depois de oscilar entre R$ 4,93 e R$ 4,98. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 0,89% na semana. Em maio, no entanto, o dólar recua 0,39% e no ano cai 5,84%.

Os investidores continuam monitorando a negociação para aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos.

Segundo o governo americano, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, receberá outra atualização de sua equipe sobre as negociações orçamentárias com os parlamentares do Partido Republicano nesta noite no Japão, onde ele está para as reuniões do Grupo dos Sete (G7).

Atualmente, o teto da dívida bruta americana é de US$ 31,4 trilhões, cerca de 117% do PIB. O governo quer aumentar este valor para que consiga arcar com suas despesas, inclusive as ordinárias, como o pagamento de salários aos servidores públicos federais.

O calote ameaçaria os ganhos dos últimos anos na fase de recuperação pós pandemia, segundo Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, e isso desencadearia uma recessão global que afetaria ainda mais a economia americana.

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