Bolsa recua forte e dolar vai a R$ 5,05, um dia após novas regras fiscais
Ibovespa recua 1,77%, aos 101.882 pontos, depois de oscilar entre 101.475 e 104.040 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 26,4 bilhões.
31/03/2023Fechamento: Um dia após a divulgação das novas regras fiscais, o Ibovespa fechou em queda de 1,77%, aos 101.882 pontos, depois de oscilar entre 101.475 e 104.040 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 26,4 bilhões.
Com este desempenho a Bolsa acumulou alta de 3,09% na semana. Em março, o índice caiu 2,91% e no ano, a desvalorização é de 7,16%.
O dólar fechou em queda de 0,57%, vendido a R$ 5,06, depois de oscilar entre R$ 5,10 e R$ 5,05.
Na semana, a moeda americana recuou 3,48%. Já em março, a queda foi de 2,99% e no ano a divisa se desvaloriza 4% em relação ao real.
Para Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, o mercado agora faz as contas em relação ao novo arcabouço fiscal. Segundo ele, as expectativas estavam baixas relacionadas a este plano e o destaque foi a perspectiva de zerar o déficit em 2024 e gerar superavit já em 2025.
“Mas agora o mercado começa a fazer conta e ver se o pacote é viável. Isso porque, o governo atrelou o crescimento da despesa a 70% da evolução da receita, o que pode limitar o aumento dos gastos públicos”, disse Pinheiro durante o programa Radar Safra desta sexta-feira.
Segundo ele, o governo está se baseando mais no crescimento de receita do que no corte de gastos, provavelmente terá aumento de impostos para que o plano seja cumprindo. “Já falam em tributar jogos de apostas online. O desenho da regra foi interessante, mas sozinho ele não será suficiente para estabilizar a dívida, vai depender de receitas adicionais”, ressaltou.
No dia, as maiores altas foram de Cogna, com ganhos de 3,30%, Ultrapar, 2,42%, Vibra, 2,40%, CCR, 2,17% e EcoRodovias 1,76%.
Já a lista dos piores desempenhos estão MRV, com queda de 7,13%, Soma, 6,65%, Hapvida, 6,07%, Lojas Renner, 6,07% e Qualicorp, 5,85%.
14h48 Bolsa aprofunda queda e perde 2,11%, aos 101.522 pontos. Dólar cai 0,32%, cotado a R$ 5,07.
13h19 Ibovespa segue em queda. Neste momento, recua 1,12%, aos 102.600 pontos. Dólar se mantém desvalorizado frente ao real e perde 0,45%, vendido a R$ 5,07.
13h18 Os mercados acionários da Europa registraram ganhos nesta sexta-feira, 31, encerrando um mês volátil, favorecidos pela desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro e da inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA. O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, a queda do varejo da Alemanha e a taxa de desemprego da zona do euro também estiveram no radar de investidores.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,15% a 7.631,74 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,69%, a 15.628 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,15%, a 7.631,74 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,34%, a 27.113,95 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,50%, a 9.253,40pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 0,36%, a 6.046,61 pontos. As cotações são preliminares. (AE)
12h16 Ibovespa se firma no campo negativo e perde os 103 mil pontos. Bolsa recua firme a 1,19%, aos 102.215 pontos. Já o dólar aprofunda queda e, neste momento, se desvaloriza 0,53%, vendido a R$ 5,06.
11h20 O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 90,606 bilhões em fevereiro. Em janeiro, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 46,692 bilhões e, em fevereiro de 2022, o saldo foi negativo em R$ 22,545 bilhões.
No segundo mês de 2023, o governo central registrou déficit nominal de R$ 94,545 bilhões. Os governos regionais tiveram saldo positivo de R$ 3,494 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram superávit nominal de R$ 445 milhões.
O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas do setor público, já após o pagamento dos juros da dívida pública.
No acumulado do primeiro bimestre, o déficit nominal somou R$ 43,913 bilhões, o que equivale a 2,68% do PIB. Em 12 meses, há déficit nominal de R$ 565,863 bilhões, ou 5,62% do PIB. (AE)
11h10 Ibovespa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, recua 0,33%, aos 103.385 pontos. Dólar segue no campo negativo e se desvaloriza 0,28%, vendido a R$ 5,07.
10h14 O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,3% em fevereiro ante janeiro, informou nesta sexta-feira, 31, o Departamento do Comércio. Na comparação anual, a alta foi de 5,0%.
Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também teve crescimento de 0,3% em fevereiro ante janeiro.
O consenso de analistas consultados pelo The Wall Street Journal era de alta maior, de 0,4%. Na comparação anual, a alta foi de 4,6%, inferior ao aumento de 4,7% projetado por analistas.
O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). (AE)
10h08 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda moderada. O índice recua 0,02%, aos 103.690 pontos. No dia anterior, a Bolsa evoluiu 1,89%, aos 103.713 pontos, depois de oscilar entre 101.795 e 104.085 pontos. O volume de negócios foi de R$ 23,8 bilhões. O desempenho da sessão fez o índice acumular alta de 4,99% na semana e queda de 1,16% no mês. No ano, a Bolsa perde 5,49%.
Já o dólar recua 0,15%, vendido a R$ 5,08.
9h20 Um dia após o anúncio do novo arcabouço fiscal no Brasil, o dólar se mantém na trajetória de queda dos últimos cinco pregões.
A moeda americana cai 0,15%, vendido a R$ 5,08. Na véspera, o dólar teve queda de 0,72%, cotada a R$ 5,09, no menor patamar desde o início de fevereiro. Com o resultado, a moeda passou a acumular perdas de 2,44% no mês e de 3,43% no ano.
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O mercado ainda repercute as novas regras fiscais no Brasil. Segundo Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, as expectativas estavam baixas relacionadas a este plano e o destaque foi a perspectiva de zerar o déficit em 2024 e gerar superavit já em 2025.
“Agora o mercado começa a fazer conta e ver se o pacote é viável. Isso porque o governo atrelou o crescimento da despesa a 70% da evolução da receita, o que pode limitar o aumento dos gastos públicos”, disse Pinheiro durante o programa Radar Safra desta sexta-feira.
Segundo ele, o governo está se baseando mais no crescimento de receita do que no corte de gastos. “Provavelmente terá aumento de impostos para que o plano seja cumprindo. Já falam em tributar jogos de apostas online. O desenho da regra foi interessante, mas sozinho ele não será suficiente para estabilizar a dívida, vai depender de receitas adicionais”, ressaltou.