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Vale pressiona o Ibovespa, que perde os 118 mil pontos; dólar sobe

A Bolsa caiu 0,80%, aos 117.942 pontos, depois de oscilar entre 117.892 e 118.897 pontos; volume financeiro do dia foi de R$ 18,10 bilhões

investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado opera à espera de dados econômicos no país e no exterior | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, o que fez o índice perder os 118 mil pontos. A Bolsa caiu 0,80%, aos 117.942 pontos, depois de oscilar entre 117.892 e 118.897 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,10 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 7,48% no ano. Em julho, a Bolsa perde 0,12%.

Já o dólar operou em volatilidade durante boa parte do pregão. A moeda americana fechou em alta moderada de 0,34%, aos R$ 4,88, depois de oscilar entre R$ 4,85 e R$ 4,89.

“Com a Câmera em recesso, o mercado acalma os ânimos em relação à aprovação da reforma tributária e outras pautas. E fica de olho nos dados que serão divulgados nos próximos dias como o IPCA amanhã. Nos EUA, também teremos o CPI americano, dados importantes a serem observados de perto para a tomada de decisões do Fed (Federal Reserve) em relação aos juros americanos”, disse Fábio Louzada, da Eu me banco.

Um dos papéis que tiveram um desempenho ruim nesta sessão e pressionou o Ibovespa, foi o da Vale. A mineradora caiu 1,53%, após resultados econômicos da China abaixo do esperado.

“Na China, tivemos dados ruins. O CPI teve uma queda de 0,2% em junho enquanto se esperava uma estabilidade no número mensal. O núcleo, que exclui alimentos e energia, aumentou 0,4% na comparação anual. Esses dados reforçam a desaceleração da economia chinesa e contribuem para o setor de commodities andar ruim no dia de hoje”, ressaltou Louzada.

Além da Vale, a lista de piores desempenhos do dia contou com Lojas Renner, que perdeu 6,46%, Via Varejo, 3,37%, Magazine Luiza, 4,09%, CSN, 3,30% e Minerva, que recuou 3,23%.

Já o ranking de melhores desempenhos, o destaque foram Azul, que ganhou 3,11%, Raízen, 0,95%, Pão de Açúcar, 0,90%, Ambev, 1,08% e o papel da Gerdau que subiu 0,57%.

17h O crédito ao consumidor dos Estados Unidos teve crescimento de US$ 7,3 bilhões em maio, informou hoje o Federal Reserve (Fed). Analistas ouvidos pela Fact Set previam uma alta maior, de US$ 20,8 bilhões.

Além disso, o Fed informou que o aumento do crédito ao consumidor em abril foi revisado para baixo, de US$ 23,0 bilhões a US$ 20,3 bilhões. (AE)

16h23 Ibovespa recua firme e perde os 118 mil pontos. Bolsa cai 0,73%, aos 117.990 pontos. Dólar volta a subir e ganha 0,09%, vendido a R$ 4,87

14h42 Bolsa aprofunda queda e tenta defender os 118 mil pontos. Ibovespa recua 0,60%, aos 118.146 pontos. Já o dólar mudou a direção e, neste momento, perde 0,12%, vendido a R$ 4,86.

14h40 O vice-presidente de supervisão do Federal Reserve (Fed), Michael Barr, apresentou nesta segunda-feira, 10, um plano para exigir mais capital aos grandes bancos americanos e evitar novos estresses bancários. Segundo ele, a ideia é aproveitar a estrutura de regulação já existente nos EUA, mas expandir as regras de capital para bancos com mais de US$ 100 bilhões em ativos. Hoje, a maior parte das regras só se aplica a bancos com mais de US$ 700 bilhões.

“A quebra de bancos com US$ 100 bilhões de capital já gera uma possibilidade de novas quebras de bancos. As quebras dos últimos meses mostraram isso”, ponderou Barr, que sugere uma abordagem diferente e mais resiliente para os bancos dos EUA. Uma das estratégias apresentadas por ele é tornar obrigatório que todos os bancos com US$ 100 bilhões ou mais de capital mantenham uma carteira de dívidas de longo prazo. Essa é uma forma de garantir que os bancos tenham onde buscar liquidez em casos extremos, como as quebras de março ou a pandemia, avaliou ele. (AE)

12h20 Bolsa segue em queda e recua 0,52%, aos 118.292 pontos. Já o dólar sobe 0,11%, vendido a R$ 4,88.

12h15 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo não vai esperar a conclusão da tramitação da reforma tributária sobre os impostos de consumo para enviar a segunda fase da mudança. Ele disse, em entrevista ao podcast O Assunto, que a nova fase da tributária precisa ir ao Congresso ao mesmo tempo que o projeto de Orçamento.

Haddad confirmou que se encontrará com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira, 11, pela manhã, para discutir a reforma tributária.

“Do mesmo jeito que marco fiscal e PEC andaram juntos, o Orçamento terá de andar junto com a segunda fase. Para garantir as metas do marco fiscal, preciso que o Congresso aprecie essa segunda etapa junto com a peça orçamentária, que terá como pressuposto a aprovação dessas medidas pelo Congresso. Caso contrário, haverá restrição na peça orçamentária”, disse.

O ministro argumentou que precisa que o Congresso enxergue um orçamento equilibrado dos pontos de vista de receita e despesa. “Precisamos criar um ambiente saudável no Brasil para atração de investimentos”, afirmou. (AE)

12h05 O Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) informou nesta segunda-feira, 10, que vai estender a política de apoio ao setor imobiliário do país, como parte dos esforços para incentivar a recuperação econômica.

As medidas, iniciadas em novembro de 2022, foram prorrogadas até o fim de 2024, e buscam “incentivar instituições financeiras e empresas imobiliárias a negociar com incorporadoras para estender empréstimos e reorganizar seus pagamentos com segurança”. Em nota conjunta com a Administração Reguladora Financeira Nacional, o PBOC diz que, com o incentivo, as entregas de casas em construção estarão protegidas.

Na nota também fica esclarecido que os empréstimos bancários com vencimento antes de 31 de dezembro de 2024 podem se estender por mais um ano caso cumpram com os requisitos da política de apoio, informados quando a medida foi criada em 2022. O comunicado também destaca que os bancos estão autorizados a não rebaixar os empréstimos fornecidos até o fim de 2024, sem que os funcionários que emitiram os empréstimos sejam responsabilizados. (AE)

11h41 Ibovespa segue em queda e recua 0,43%, aos 118.390 pontos. Já o dólar sobe 0,45%, vendido a R$ 4,89.

11h40 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu o compromisso com uma matriz de sustentabilidade fiscal, social e ambiental em entrevista ao podcast O Assunto.

Haddad disse que aceitou o desafio de ser ministro da Fazenda por ser otimista em relação ao País e à economia. “Temos a perspectiva de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil, não apenas para fazer o PIB crescer, que é essencial, mas para enfrentar desafios sociais e ambientais que estão na nossa frente”, disse.

Ele reiterou que o tripé formado pela harmonia entre as políticas fiscal, social e ambiental é que darão conforto para a população brasileira.

Haddad também disse que o País precisa estabilizar a economia para fugir dos baixos índices de crescimento, e que o plano de transição ecológica é uma aposta para impulsionar o País.

“Temos de estabilizar a economia e colocar em rota de crescimento. Não podemos continuar crescendo 1% ao ano em média, que é o que acontece no Brasil há uma década (o período de 2013 a 2022) foi uma década trágica. Os anos de 2013 a 2022 vão marcar a nossa história. Espero que essa década tenha ficado para trás e 2023 inaugure um novo ciclo”, disse. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda nesta sessão. O índice recua 0,22%, aos 118.371 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa subiu 1,25%, aos 118.897 pontos, depois de oscilar entre 117.426 e 119.548 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumulou alta de 0,69% na semana e em julho. No ano, a Bolsa avança 8,35%.

Já o dólar se mantém em alta e sobe 0,16%, vendido a R$ 4,87.

9h05 O dólar abriu em alta nesta segunda-feira com os investidores de olho nas negociações para aprovação da reforma tributária no Senado Federal.

A moeda americana sobe 0,08%, vendida a R$ 4,86. Na sexta-feira, a divisa recuou 1,28%, e foi cotada a R$ 4,866. Com o resultado da sessão de sexta-feira, o dólar acumulou alta de 1,63% na semana e em julho e de queda de 7,79% no ano.

Além do cenário político interno, o mercado aguarda a divulgação de dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos que devem dar pistas sobre a condução da política monetária nestes países.

Nesta terça-feira, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do governo, de junho. O indicador deve apresentar uma deflação mensal. O consenso prevê uma variação de -0,08% em relação a maio.

Segundo o Boletim Focus, a expectativa inflacionária para este ano voltou a cair, mas as projeções em prazos mais longos que tiveram recuo significativo na semana passada ficaram estáveis dessa vez.

Para este ano, a expectativa para o IPCA caiu de 4,98% para 4,95%. Um mês antes, a mediana era de 5,42%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção continuou em 3,92%. Há um mês, era de 4,04%.

Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 seguiu em 3,60%. Da mesma forma, houve manutenção na estimativa para 2026, de 3,50%. Há um mês, as projeções eram de 3,90% e 3,88%, respectivamente.

No fim de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta inflacionária de 2026 em 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%, assim como nos anos de 2024 e 2025. Para 2023, o alvo central é de 3,25%, com piso de 1,75% e teto de 4,75%.

Nos Estados Unidos, na quarta-feira será divulgado o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês). O consenso aponta para uma variação mensal de 0,3% do índice cheio entre maio e junho, o que representaria uma aceleração frente à leitura mais recente do CPI.

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