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Ibovespa fecha em alta firme puxado pela Vale e bancos; dólar recua

Bolsa subiu 1,55%, aos 110.816 pontos, depois de oscilar entre 108.478 e 111.193 pontos; o volume financeiro foi de R$ 23,50 bilhões

mercado financeiro

Mercado analisou a alta de 5,79% dos preços no Brasil em 2022 e a política monetária nos EUA | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de divulgação da inflação no ano passado no Brasil, em que veio acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Ibovespa fechou em alta firme com ajuda da Vale.

A mineradora acelerou 1,30% e puxou a Bolsa, que subiu 1,55%, aos 110.816 pontos, depois de oscilar entre 108.478 e 111.193 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 23,50 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 0,99% em janeiro. Na semana, o índice sobe 1,70%.

“Temos setores ligados a reabertura da China como Vale, que subiu forte. O grande destaque de hoje ficou com bancos, que subiram se favorecendo desse sentimento de menor aversão a risco e tendo correção frente a grandes quedas que tivemos nos últimos dias”, disse Apolo Duarte, da AVG Capital.

Além da Vale os bancos puxaram o Ibovespa nesta sessão. Bradesco subiu 3,50%, Itaú avançou 2,16% e Banco do Brasil 1,73%.

Nos destaques positivos do dia se destacaram ações de empresas de varejo. Pão de Açúcar subiu 8,41%, Magazine Luiza, 7,42%, Americanas, 7,04%. A CSN Mineração, com alta de 6,57%, e Ecorodovias, com ganhos de 5,82%, completam a lista dos melhores desempenhos da sessão.

Já as maiores quedas do Ibovespa neste pregão, Eletrobras (ELET6) perdeu 1,63%, Braskem, 1,45%,CPFL, 1,45%, Suzano, 1,24% e Rede D’Or caiu 1,24%.

Lá fora os índices americanos também fecharam no campo positivo. Dow Jones avançou 0,56%, S&P500, 0,70% e Nasdaq subiu 1,01%.

17h05 Dólar fecha em queda firme de 1,06%, vendido a R$ 5,20, depois de oscilar entre R$ 5,19 e R$ 5,27. Com o resultado desta sessão, a moeda americana acumula queda de 1,46% em janeiro. Bolsa segue em alta de 1,61%, aos 110.886 pontos

16h46 Bolsa acelera alta e sobe mais de 1%. Ibovespa avança 1,59%, aos 110.865 pontos.

16h44 Diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman reiterou, nesta terça-feira, 10, que espera contínuo aperto da política monetária, mas explicou que as dimensões dos próximos aumentos de juros dependerão da evolução dos indicadores macroeconômicos.

“Estarei procurando por sinais convincentes de que a inflação atingiu o pico e por indicações mais consistentes de que a inflação está em uma trajetória descendente, ao determinar tanto o tamanho apropriado de futuros aumentos nas taxas quanto o nível em que a taxa dos Funds é suficientemente restritiva”, disse Michelle, em evento em Miami, na Flórida.

A dirigente acrescentou que, quando os juros estiverem em níveis suficientemente restritivos, devem ficar lá por algum tempo. “A inflação está muito alta e estou focado em reduzi-la para nossa meta de 2%”, disse. (AE)

15h55 Ibovespa acelera alta com ajuda da Vale e sobe 1,58%, 110.856 pontos. A mineradora avança 1,32%. Dólar recua a R$ 5,20 em queda de 0,88%.

15h07 Bolsa acelera alta e sobe 0,89%, aos 110.100 pontos.

15h03 Ibovespa segue no patamar dos 109 mil pontos. A Bolsa sobe 0,78%, aos 109.985 pontos. Já o dólar recua 0,65%, vendido a R$ 5,22.

15h O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, destacou nesta terça-feira, 10, que a pandemia do novo coronavírus revelou falhas no setor não bancário, destacando que mudanças ainda são necessárias para tornar o setor mais resiliente e que aumentar a liquidez “não é a resposta desejada”. Os comentários foram feitos em evento promovido pelo Banco Central da Suécia.

Powell destacou que o Fed tem responsabilidades estreitas, mas importantes, em relação aos riscos financeiros do clima, mas as decisões devem ser feitas pelos poderes eleitos do governo. “Abordar a mudança climática provavelmente exigirá políticas com efeitos significativos”, destacou, indicando que o Fed tem um grau de independência para que suas decisões não sejam influenciadas pela política.

Powell também mencionou a política monetária, destacando que a estabilidade de preços é a base para uma economia saudável, mas que essa tarefa pode exigir medidas que não são populares no curto prazo, já que o Fed aumenta as taxas de juros para “desacelerar a economia”. (AE)

13h37 Ibovespa segue em alta e opera acima de 109 mil pontos. Bolsa sobe 0,60%, aos 109.786 pontos. Dólar aprofunda perdas e é vendido a R$ 5,21, em queda de 0,74%.

13h35 O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta terça-feira, 10, que o governo Lula irá buscar mais tratados comerciais, conquistar mais mercados, aumentar a exportação, além de trazer investimentos e estimular os micro e pequenos negócios.

A declaração foi dada após agenda na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), agora presidida pelo ex-governador do Acre Jorge Viana.

Citando a importância da América Latina, além do tratado Mercosul-União Europeia, Alckmin destacou as viagens do presidente Lula a países da América Latina, como Uruguai e Argentina, para onde irá no próximo dia 24.

O vice-presidente disse ainda que a resposta do governo federal aos ataques criminosos realizados no domingo, 8, em Brasília, foi “rápida”, citando a intervenção na segurança do Distrito Federal, além do desmonte dos acampamentos em frente aos quartéis, após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Alckmin, a democracia “sai fortalecida” após o episódio.

“Isso é transitório. Foi passageiro”, afirmou Alckmin. “Três Poderes unidos na defesa da democracia, um aspecto importante da federação brasileira. A democracia é um valor importantíssimo muito ligado à economia. Consolidando a democracia, o ambiente econômico vai se fortalecer”, disse ele, ao ser questionado se os ataques terroristas iriam atrapalhar a agenda de atração de investimentos do governo. (AE)

12h10 Ibovespa vira o rumo e opera em alta moderada ao final da primeira metade do pregão. A Bolsa sobe 0,20%, aos 109.223 pontos. Apesar da trajetória altista do referencial brasileiro, as estatais aprofundam a queda. Petrobras recua 1,05% (PETR4) e 1,22% (PETR3) e a Eletrobras 1,31% (ELET6) e 1,19%. O dólar passou a recuar em 0,50%, vendido a R$ 5,22.

10h55 Bolsa segue em trajetória negativa e recua 0,32%, aos 108.833 pontos. Estatais como Petrobras e Eletrobras operam em queda nesta primeira metade da sessão. A petroleira recua 0,71% (PETR4) e 0,92% (PETR3). Já a companhia energética perde 1,28% (ELET3) e 1,12% (ELET6). A moeda americana opera em quase estabilidade, vendido a R$ 5,25, em leve alta de 0,03%.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda nesta terça-feira, 10. A Bolsa recua 0,57%, aos 108.507 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro fechou em leve alta de 0,15%, aos 109.129 pontos, depois de oscilar entre 108.134 e 109.937 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 20,60 bilhões. Com o resultado desta sessão a Bolsa acumula queda de 0,55% ao mês.

9h10 O dólar abriu em alta nesta terça-feira, após o pacto constitucional em defesa da democracia no Brasil. A inflação acima da meta no país também está no radar dos investidores. Além da cena interna, o mercado está atendo à política monetária nos Estados Unidos.

Hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, participará de evento na Suécia e pode indicar a intensidade da alta dos juros no país na próxima reunião em fevereiro.

Com isso, a moeda americana sobe 0,17%, vendida a R$ 5,26. No dia anterior, o dólar subiu 0,41%, cotado a R$ 5,2570, um dia depois dos ataques às instituições em Brasília. Com o resultado, a divisa acumula queda de 0,40% no ano.

No Brasil, hoje foi divulgado a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que apontou alta de 0,62% nos preços. O mercado estimava evolução de 0,45%. Em novembro, o IPCA foi de 0,41%.

No acumulado do ano, a inflação fechou 2022 em 5,79%, ante IPCA de 10,06% apurado em 2021. No entanto, o consenso era de uma alta de 5,60% no ano passado. Até novembro, os preços haviam subido 5,90%.

O índice estourou novamente a meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (ou seja, limite superior em até 5%).

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