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Em dia de baixa liquidez, Bolsa recua mas mantém os 108 mil pontos; dólar sobe

A Bolsa caiu 0,15%, aos 108.578 pontos, depois de oscilar entre 107.418 e 109.352 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 19,8 bilhões

Investidor analisa gráfico financeiro em um computador

O mercado monitorou as decisões políticas no Brasil e a questão econômica na China | Foto: Getty Images

Fechamento: Em uma semana de baixa liquidez, o Ibovespa fechou a terça-feira em leve queda. A Bolsa caiu 0,15%, aos 108.578 pontos, depois de oscilar entre 107.418 e 109.352 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 19,8 bilhões. Com o resultado, a Bolsa acumula perdas de 3,47% em dezembro e ganhos de 3,58% no ano.

“Semana está sendo de realização de lucros do pequeno rally que tivemos semana passada, embora com liquidez menor e poucos negócios nesses últimos dias”, disse Leonardo Piovesan, da Quantzed. “Ativos com sensibilidade a juros subiram bastante, então hoje temos realização de lucros com investidores colocando dinheiro no bolso.”

Entre as maiores altas estão os papéis de commodities metálicas. Vale e as siderúrgicas compensaram a queda do Ibovespa. A mineradora subiu 2,67%, Gerdau, 4,76%, Metalúrgica Gerdau, 4,29%. Estas ações figuraram na lista dos melhores desempenhos do dia. CSN e CSN Mineração também avançaram 2,26% e 1,24%.

“O que ajudou a Bolsa hoje foi a alta do minério de ferro, que fechou subindo quase 2% por conta de alívios de restrições na China. Com isso, temos Vale e siderúrgicas subindo compensando queda do Ibovespa”, afirmou Piovesan.

O contrato futuro de minério de ferro foi vendido a US$ 119,60, em na Bolsa de Dalian, na China, em alta de 1,83%.

Braskem e Suzano, com altas de 2,75% e 2,86%, completam o ranking de maiores altas do dia.

No lado negativo, as ações ligadas à economia local puxaram o Ibovespa para o vermelho. CVC caiu 7,20%, Pão de Açúcar, 6,32%, Via Varejo, 6,67%, Petz, 5,98% e Meliuz, 6,40%.

“A Bolsa caiu puxada pelo setor de varejo, por conta de alta na curva de juros, que acontece por esse movimento de realização de lucros e também temor do mercado em relação aos nomes de novos ministros e transição do governo Lula.”

Nos Estados Unidos, os índices fecharam sem direção definida. Dow Jones subiu 0,11%, S&P 500 caiu 0,41% e Nasdaq, 1,38%.

17h02 Na volta dos negócios do mercado financeiro americano, o dólar fechou em alta firme de 1,48%, vendido a R$ 5,28, depois de oscilar entre R$ 5,19 e R$ 5,30. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 1,74% no mês e queda de 5,33% no ano.

16h15 Ibovespa se mantém no patamar dos 108 mil pontos, em queda de 0,40%. A Bolsa soma neste momento, 108.300 pontos. Já o dólar sobe 1,11%, vendido a R$ 5,27.

16h13 O coordenador de Suporte a Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Roberto Lobarinhas, afirmou nesta terça-feira, 27, que o índice de liquidez do colchão, que totalizou R$ 1,142 trilhão em novembro, corresponde a 9,30 meses.

Ele ainda ressaltou que o aumento de 11% no colchão em novembro decorreu das emissões líquidas no mês, que totalizaram R$ 41,25 bilhões, e da devolução de R$ 46,6 bilhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro.

Lobarinhas ainda ressaltou que o mercado externo em dezembro esteve mais adverso, com os bancos centrais sinalizando taxas mais restritivas por mais tempo. Ele ainda alertou que no Brasil os investidores continuam preocupados com as incertezas fiscais. (AE)

15h25 Ibovespa opera em queda de 0,41%, aos 108.300 pontos. Já o dólar sobe 1,10%, vendido a R$ 5,27.

15h25 O Tesouro Nacional encerrou novembro com R$ 1,142 trilhão no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 11,00% maior em termos nominais que o R$ 1,028 trilhão que estavam na reserva em outubro. O montante ainda é 4,11% maior que o observado em novembro de 2021 (R$ 1,096 trilhão).

O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O órgão não define metas para o tamanho mínimo da reserva de liquidez. (AE)

14h05 A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o convite do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ser ministra do Planejamento. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 27, pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República. Ele negou, porém, que Lula tenha discutido com Tebet mudar a estrutura atual do ministério.

“Temos uma sinalização positiva de que ela aceitou o ministério do Planejamento”, disse Padilha. “O presidente Lula fez o convite à senadora Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno e como prefeita, como senadora e capacidade como gestora.” (AE)

13h30 Ibovespa reduz ritmo de queda e retoma os 108 mil pontos. Índice recua 0,46%, aos 108.242 pontos. Vale e siderúrgicas seguram a queda da Bolsa nesta sessão. A mineradora opera em alta de 1,92%, Gerdau sobe 5%, CSN, 2,12%. Já a Petrobras sobe levemente a 0,12% (PETR4). O dólar se mantém no terreno positivo e avança 1,28%, vendido a R$ 5,28.

11h50 Índices americanos operam em baixa na volta do feriado estendido. Dow Jones recua 0,27%, S&P 500, 0,62% e Nadaq, 1,29%.

11h14 Vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos reafirmou nesta terça-feira, 27, que a instituição elevará mais os juros. Segundo ele, isso é necessário para levar a inflação na zona do euro à meta de 2%.

A declaração foi dada em entrevista à Confederação Espanhola de Associações de Jovens Empresários (CEAJE), publicada no site do BCE. Guindos enfatizou que a decisão sobre os juros será adotada “reunião a reunião”, diante da “elevada incerteza” atual.

O dirigente também lembrou que o banco central projeta uma “recessão leve e de vida curta” na zona do euro a partir do fim deste ano, mas espera que volte a haver crescimento no segundo trimestre de 2023 e que ele continue em 2024 e 2025. A expectativa do BCE é que a inflação retorne à meta de 2% apenas no segundo semestre de 2025, recordou. (AE)

11h05 Bolsa inverte o rumo e recua firme, com os investidores aguardando as definições políticas no Brasil. O Ibovespa cai 1,07%, aos 107.569 pontos. Já o dólar se mantém no campo positivo e é vendido neste momento a R$ 5,28, em valorização de 1,24%.

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tenta imprimir ritmo de alta nesta terça-feira. A Bolsa sobe levemente a 0,21%, aos 108.967 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro recuou 0,87%, aos 108.737 pontos, após oscilar entre 108.308 e 109.755 pontos. O volume financeiro desta sessão foi de R$ 14,5 bilhões. Com o resultado, a Bolsa acumula perdas de 3,335 em dezembro e ganhos de 3,74% no ano. Dólar acelera alta e avança mais de 1%. Moeda americana é vendida a R$ 5,27, com ganhos de 1,01%.

9h10 O dólar abre em alta seguindo a tendência do dia anterior. A moeda americana sobe 0,14%, vendida a R$ 5,22.

No dia anterior, a moeda americana fechou em alta de 0,83%, vendido a R$ 5,20, depois de oscilar entre R$ 5.15 e R$ 5,21. Com o resultado desta sessão, a moeda americana passou a acumular alta de 0,26% no mês e queda de 6,81% no ano.

Os investidores aguardam as definições do xadrez político no Brasil, com a indicação dos últimos nomes para compor os ministérios do governo Lula III.

Espera-se que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva indique os 16 ministros faltantes amanhã. Nesta terça-feira, ele deve costurar as alianças para definir os nomes.

Lá fora, os olhos se voltam para a China que divulgou o lucro industrial que caiu 3,6% entre janeiro e novembro. No período anterior, nos 10 meses deste ano, o indicador foi de queda de 3%. A piora ocorreu em função das restrições em relação à Covid-19.

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