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Ibovespa fecha em alta; dólar recua e fica abaixo de R$ 5

A Bolsa ganhou 0,77%, aos 110.905 pontos, depois de oscilar entre 109.900 e 111.705 pontos.; o volume de negócios foi de R$ 21,80 bilhões.

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro esteve de olho nas negociações para o aumento do teto da dívida americana | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, depois de passar boa parte do pregão em alta acima de 1%, desacelerou mas ainda encerrou a sessão no azul. A Bolsa ganhou 0,77%, aos 110.905 pontos, depois de oscilar entre 109.900 e 111.705 pontos. O volume de negócios foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado da sessão, o índice fechou a semana em estabilidade em leve alta de 0,15%. No mês, o referencial brasileiro acumula alta de 6,20% e no ano, 1,07%.

O dólar fechou o dia em queda de 0,93%, vendido a R$ 4,98, depois de oscilar entre 4,98 e R$ 5,03.

“Na minha opinião, a Bolsa segue animada por conta da melhora das expectativas de inflação nos EUA e no Brasil, que deve vir no começo de junho mais controlada, ou pelo menos ter menos pressão, em razão das vias de aprovação no Congresso do arcabouço fiscal”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.

Entre as maiores altas do dia, o destaque foi a CVC, que subiu 11,09%, Gol, 6,53%, Dexco, 5,67%, Sabesp, 4,23% e Arezzo, 4,10%.

No lado negativo, a ação da Cielo perdeu 2.99%, Assaí, 2,24%, Ultrapar, 2,11%, 3R Petroleum, 1,82% e Pão de Açúcar, 1,78%.

15h30 O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos deverá crescer 1,7% em 2023 e 1,0% em 2024. No quarto trimestre de 2023, o país deverá exibir avanço de 1,2%, na comparação com igual período do ano anterior.

Já nos últimos três meses de 2024, também na comparação anual, o avanço deverá ser mais modesto, de 1,1%. As projeções foram divulgadas em publicação de relatório de missão sobre a economia do país, realizada no âmbito do Artigo IV das convenções da instituição.

Em comunicado, o FMI diz que “o grande e rápido” aumento das taxas de juros já praticado pode não ser suficiente para trazer rapidamente a inflação de volta à meta, de forma que o Federal Reserve poderá ter de aumentar os juros mais do que o esperado para retornar a inflação para a meta de 2%.

“Do lado positivo, os resultados de crescimento de curto prazo podem ser melhores do que o previsto atualmente. No entanto, isso significaria apenas que a economia desaceleraria mais abruptamente em um estágio posterior (possivelmente em 2024), criando uma recessão à medida que a política monetária mais rígida se consolidasse”.

Olhando para a inflação, a expectativa é que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avance 3,8% em 2023 e 2,6% em 2024. Já o núcleo do mesmo índice deverá subir 4,1% e 2,8%, respectivamente. A taxa de desemprego, por sua vez, deverá crescer lentamente, ficando em 3,8% em 2023 e em 4,4% em 2024.

O Fundo Monetário Internacional alerta que o impasse sobre o teto da dívida nos Estados unidos pode gerar um risco “sistêmico totalmente evitável” tanto para os EUA quanto para a economia global.

“Para evitar exacerbar os riscos negativos, o teto da dívida deve ser imediatamente elevado ou suspenso pelo Congresso, permitindo que as negociações sobre o orçamento do ano fiscal de 2024 comecem”, indica o relatório do FMI. A entidade também chama atenção para a necessidade de uma solução mais permanente para o impasse “recorrente” e que se “assegure que, uma vez aprovadas as dotações, o espaço correspondente no teto da dívida seja automaticamente disponibilizado para financiar esse gasto”. (AE)

15h O contrato mais líquido do ouro fechou em leve alta nesta sexta-feira, 23, em mais uma sessão atenta às negociações pela elevação do teto da dívida dos Estados Unidos. Além disso, o dia contou com a divulgação de uma série de indicadores da economia norte-americana, o que impactou nas perspectivas sobre o aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na semana, a visão de que o banco central norte-americano deverá apertar ainda mais sua política pressionou os preços do metal.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para em junho fechou a US$ 1944,30 a onça-troy, em alta de 0,03%. Na semana, houve recuo de 1,88%. (AE)

14h45 A previsão da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Atlanta para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos do segundo trimestre, calculado pelo modelo “GDP Now”, desacelerou de 2,9% para 1,9%, em 17 de maio.

O Fed Atlanta disse, em comunicado, que reduções nas previsões das exportações líquidas reais e do crescimento do investimento interno privado bruto real para o segundo trimestre foram parcialmente compensadas por aumentos nas projeções do crescimento real dos gastos de consumo pessoal e dos gastos do governo para o período.

A autoridade, como de costume, ressalta que este modelo não é previsão oficial da distrital, mas uma estimativa baseada nos dados econômicos disponíveis para o trimestre em foco, sem ajustes subjetivos e apenas com os resultados matemáticos do modelo. (AE)

14h10 O Ibovespa segue em alta firme de 1,33%, aos 111.518 pontos. O dólar recua forte e opera abaixo dos R$ 5. A moeda americana cai 0,98%, vendida a R$ 4,98.

14h A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, conversou nesta sexta-feira, 26, com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, sobre as prioridades econômicas da administração do presidente Joe Biden, a resposta dos EUA ao recente estresse no setor bancário e as perspectivas para a economia dos país, informou o Departamento do Tesouro.

Yellen destacou, no encontro, “a resiliência da economia dos EUA diante dos ventos contrários globais”, bem como o progresso na redução da inflação em 2022 e na manutenção de um mercado de trabalho forte, segundo a pasta.

Ela também enfatizou o impacto da Lei de Redução da Inflação, que classificou como a legislação climática de maior importância da história do país.

Yellen ressaltou ainda “a importância de avaliações francas e completas de todas as economias membros do FMI por meio do processo de supervisão anual”, especialmente no contexto da guerra entre Rússia e Ucrânia e os seus efeitos, ainda de acordo com o Tesouro. (AE)

12h O Ibovespa segue em alta firme, com os investidores na expectativa de que o impasse em torno da dívida americana se resolva. A Bolsa sobe 0,96%, aos 111.114 pontos.

Já o dólar aprofunda queda e recua 0,58%, vendido a R$ 5.

11h55 O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos, medido pela Universidade de Michigan, recuou de 63,5 em abril para 59,2 em maio, na leitura final do dado. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam 57,7.

As expectativas para a inflação em 1 ano caíram de 4,6% em abril a 4,2% em maio.

Já as expectativas para a inflação em 5 anos avançaram de 3,0% em abril a 3,1% em maio. (AE)

10h20 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta firme nesta sexta-feira. O índice avança 1,11%, aos 111.292 pontos. Na véspera, a Bolsa subiu 1,15%, aos 110.054 pontos, depois de oscilar entre 108.799 e 111.114 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 27,50 bilhões.

Com o resultado, a Bolsa acumula queda de 0,62% na semana. No mês, o referencial ganha 5,38% e no ano, 0,29%.

Já o dólar segue em baixa e neste momento recua 0,36%, vendido a R$ 5,01.

9h15 O dólar abre em baixa nesta sexta-feira, com a expectativa de que o governo dos Estados Unidos consiga resolver o impasse em relação à dívida americana.

A moeda americana perde, neste momento, 0,41%, aos 5,01%. Na véspera, o dólar teve alta de 1,66% e chegou aos R$ 5,03, no maior patamar desde o início do mês.

Com o resultado desta sessão, a divisa queda de 0,81% na semana e 0,96% em maio. No ano, o dólar cai 4,59%.

Na quinta-feira, tanto o presidente dos EUA, Joe Biden, quanto o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, demonstraram otimismo de que conseguirão firmar um acordo para elevar o teto da dívida americana e evitar um calote potencialmente desastroso.

Atualmente, o teto da dívida americana está em R$ 31,4 trilhões.

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