close

Ibovespa interrompe série negativa e fecha no azul acima dos 114 mil pontos; dólar recua

Índice subiu 1,66%, aos 114.640 pontos, depois de oscilar entre 112.765 e 116.235 pontos; dólar cai 1,39%, vendido a R$ 5,30

Mercado financeiro

Investidores avaliaram dados econômicos dos EUA, que podem dar pistas sobre as medidas do Fed, e o cenário local | Foto: Getty Images

Fechamento: O cenário local foi o que os investidores avaliaram nesta sessão. Às vésperas das eleições presidenciais, o Ibovespa acelerou e interrompeu a sequência negativa da semana. O índice fechou em alta forte de 1,66%, aos 114.640 pontos, depois de oscilar entre 112.765 e 116.235 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 32,50 bilhões. Com o resultado deste pregão, a Bolsa acumula queda de 4,41%, diminuindo as perdas da semana. Em outubro, sobe 4,18% e no ano, evolui 9,37%.

Nem mesmo o péssimo desempenho da Vale, que tem grande peso no índice, tirou o brilho do Ibovespa nesta sessão. A mineradora perdeu 3,56% e foi o campeão no ranking de maiores quedas do Ibovespa. Bradespar, que caiu 3,29%, Klabin, com 0,71%, Minerva, com 0,67% e CSN, com 0,53%, completaram a lista.

A Petrobras, que durante boa parte do pregão subia em ritmo forte, perdeu o fôlego no final e fechou em alta leve de 0,76% (PETR4) e 0,30% (PETR3). Agora, os papéis ligados à economia local e do setor financeiro, foram os grandes destaques desta sessão. Itaú, por exemplo, avançou 1,84%, Banco do Brasil, 1,26% e Bradesco, 1,85%.

Já a Magazine Luiza ficou entre as maiores altas do dia, com 7,93%. Yduqs e IRBBr, que acumulam perdas na semana, avançaram 11,14% e 8,14%, respectivamente. Qualicorp e Grupo Soma também ficaram entre os papéis com melhor desempenho desta quinta-feira, com alta de 7,25% e 6,72%.

Lá fora, mesmo com o dado positivo do PIB americano, que mostrou que o país saiu da recessão, os índices americanos fecharam sem direção definida. Dow Jones subiu 0,62%, aos 32.037 pontos, S&P 500 recuou 0,59%, aos 3.808 pontos e Nasdaq perdeu 1,63%, aos 10.792 pontos.

17h10 O dólar fechou em queda 1,39%, vendido a R$ 5,30, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,39 esta sessão. Com o resultado, a moeda americana acumula alta de 3,11% na semana. No mês a queda é de 1,61% e no ano, tem perdas de 4,8%.

16h20 Na reta final do pregão, Ibovespa acelera alta e tenta se firmar nos 114 mil pontos. Bolsa sobe 1,80%, aos 114.790 pontos. Petrobras, que acompanhava o ritmo forte do índice, perdeu fôlego, mas ainda opera em alta. A petroleira sobe 0,76% (PETR4) e 0,11% (PETR3). Já os bancos continuam em alta forte. Banco do Brasil sobe 1,26%, Bradesco, 1,64% e Itaú, 2,37%. As ações locais também estão em dia de ganhos, após o Copom manter a taxa de juros e sinalizar que esse patamar deve permanecer por mais tempo. Magalu avança 9,21%.

O dólar diminui o ritmo de queda neste final do pregão. A moeda americana recua 1,57% e é vendida a R$ 5,29.

14h20 Ibovespa volta a subir forte com a melhora das ações das estatais e setor bancário. A Bolsa sobe 1,65%, aos 114.621 pontos. A Petrobras avança 1,31%, BB evolui 1,78%, Itaú, 2,22%, Bradesco, 2,17%. Vale segue entre as piores papéis do dia. A mineradora despenca 4,53%. Dólar é vendido a R$ 5,28, em queda de 1,69%.

12h15 Depois de acelerar no logo após a abertura, o Ibovespa retoma uma alta moderada nesta sessão. A Bolsa sobe 0,78%, aos 113.644 pontos. A Vale, que vai divulgar os resultados financeiros nesta quinta-feira, aprofunda a queda e limita a alta do referencial brasileiro. A mineradora despenca 5,20% e, agora, é a ação que mais perde no Ibovespa. Petrobras e Banco do Brasil se mantêm no positivo, mas com menor força. Petroleira avança 0,61% e BB evolui 1,02%. O dólar se mantém em queda forte e é vendido a R$ 5,29. A moeda americana opera em baixa de 1,58%.

11h10 Ibovespa acelera alta e retoma os 114 mil pontos. Bolsa sobe 1,32%, aos 114.246 pontos. Petrobras acompanha o desempenho do índice e avança 1,28% (PETR4). A Vale, no entanto, desaba mais de 4% nesta sessão. O mau desempenho da mineradora, que recua 4,66%, pode ser explicado pela queda da cotação do minério de ferro. O contrato futuro da principal matéira-prima do aço, para entrega em janeiro, na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações com perdas de 4,1%, a 643,50 yuans (US$ 89,29) a tonelada, depois de atingir mais cedo seu nível mais fraco desde 25 de julho, a 642,50 yuans. Na Bolsa de Cingapura, a referência de novembro, atingiu a mínima do contrato, a US$ 82,85 a tonelada, uma queda de 4,3%.

10h40 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta de 0,73%, aos 113.584 pontos. No dia anterior, a Bolsa fechou a sessão em queda de 1,62%, aos 112.763 pontos. Com o resultado, o índice acumula baixa de 5,97% na semana. No mês, o Ibovespa sobe 2,48% e no ano avança 7,58%. Nos Estados Unidos, os índices americanos operam sem direção definida. Dow Jones avança 1,34%, S&P 500, 0,23% e Nasdaq cai 0,35%. Já o dólar aprofunda perdas e recua mais de 1%. A moeda americana é vendida a R$ 5,32, em baixa de 1,07%.

10h15 O Banco Central Europeu (BCE) decidiu elevar seus juros básicos em 75 pontos-base nesta quinta-feira, após concluir reunião de política monetária, em mais uma tentativa de conter a persistente inflação recorde na zona do euro.

Segundo comunicado, o BCE aumentou sua taxa de refinanciamento de 1,25% para 2,00%, a de depósitos de 0,75% para 1,50% e a de empréstimos de 1,50% a 2,25%. A decisão veio em linha com a expectativa de analistas. (AE)

10h O dólar opera em 0.90%, vendido a R$ 5,33. No dia anterior, a moeda americana fechou na sua máxima, pelo segundo dia consecutivo, vendido a R$ 5,38. A evolução da moeda americana foi de 1,22%. Com o resultado, o dólar já acumula alta de 4,5% na semana. No mês a queda é de 0,22% e no ano, tem perdas de 3,41%.

Os investidores ainda avaliam a manutenção dos juros no Brasil. O Comitê de Política Monetária (Copom) continuar com a Selic em 13,755 ao ano e deu indicativos de que este patamar poderá permanecer por mais tempo.

Lá fora, a prévia do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos para o terceiro trimestre está no radar do mercado. O indicador mostrou que a economia americana cresceu 2,65 no período, saindo de queda de 0,6% no trimestre anterior. A expectativa do mercado era para uma alta de 2,4%.

O índice de preços de gastos com o consumo (PCE, na sigla em inglês), em sua primeira leitura, subiu 4,2%. No trimestre anterior, a evolução do indicador foi de 7,3%. O núcleo do PCE passou de 4,7% para 4,5% no terceiro trimestre.

Abra sua conta

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra