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Varejo cresce e já supera perdas da pandemia

Com alta de 1,8% em abril em relação a março, e de 23,8% sobre o abril do ano passado, setor varejista recupera perdas da crise da covid

Varejo

Na comparação com abril de 2020, o varejo também registrou um avanço recorde de 23,8% | Foto: Getty Images

A alta de 1,8% nas vendas do comércio varejista em abril ante março foi a mais acentuada para este período do ano dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com abril de 2020, o varejo também registrou um avanço recorde de 23,8%. O varejo ampliado também teve o maior aumento de vendas da série, com alta de 41,0%.

“Em relação a abril de 2020 a gente vai ter patamar mais pronunciado (de alta nas vendas) por causa da base de comparação baixa”, ponderou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no IBGE.

Varejo recupera perdas da pandemia

A melhora no desempenho do varejo na passagem de março para abril fez o volume de vendas ficar 1,0% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,3% acima do pré-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de material de construção, artigos farmacêuticos, outros artigos de uso pessoal e doméstico, supermercados e móveis e eletrodomésticos estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

Crescimento de 20% nos materiais de construção

O segmento de material de construção está 19,9% acima do patamar de fevereiro de 2020; artigos farmacêuticos, 13,4% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 5,8% acima; supermercados, 2,2% acima; e móveis e eletrodomésticos, 1,4% acima.

Os veículos estão 5,4% abaixo do patamar pré-pandemia; vestuário, 19,4% abaixo; livros e papelaria, 40,6% abaixo; combustíveis, 9,3% abaixo; e equipamentos de informática, 8,7% abaixo.

Após um avanço de 1,8% no volume vendido em abril ante março, o varejo opera 5,1% abaixo do pico de vendas alcançado em outubro de 2020.

Já o varejo ampliado, que cresceu 3,8% em abril ante março, está em nível 6,1% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.

Destaques da pesquisa IBGE

Sete das oito atividades que integram o varejo registraram avanços em abril de 2021 ante abril de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o comércio varejista teve alta recorde de 23,8%, impulsionado pela base de comparação baixa, já que a economia sob forte impacto da crise sanitária nessa mesma época do ano passado.

Houve avanços nos setores de móveis e eletrodomésticos (71,3%); artigos farmacêuticos (34,1%); equipamentos para informática e comunicação (47,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (104,4%); combustíveis e lubrificantes (19,9%); tecidos, vestuário e calçados (301,2%) e livros e papelaria (95,9%).

A única atividade com perdas foi a de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -1,7%. No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas subiram 41,0%. O segmento de veículos cresceu 132,1%, enquanto material de construção aumentou 44,4%. (AE)

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