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Banco Mundial projeta alta de 4,5% para o PIB do Brasil

Instituição prevê que consumo das famílias será impulsionado por nova rodada de pagamentos de auxílio emergencial

Via expressa em São Paulo, impressão de movimento e elevação do PIB brasileiro prevista pelo Banco Mundial

Banco Mundial diz que investimentos serão sustentados por boas condições de crédito internacional, favorecendo o PIB | Foto: Getty Images

O Banco Mundial elevou sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021, de 3% para 4,5%.

Em relatório de perspectivas econômicas divulgado nesta terça-feira, 8, a instituição prevê que o consumo das famílias brasileiras será impulsionado por uma nova rodada de pagamentos de auxílio emergencial, embora as transferências previstas este ano sejam bem menores do que as do ano passado.

Ainda no documento, o Banco Mundial diz que o avanço dos investimentos no Brasil deverá ser sustentado por condições domésticas e de crédito internacional benignas, favorecendo o crescimento do PIB.

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No curto prazo, o setor de serviços deverá continuar em defasagem em relação à indústria, graças aos efeitos da pandemia de covid-19, de acordo com a instituição.

Para 2022, o Banco Mundial prevê crescimento mais moderado da economia brasileira, de 2,5%.

Projeções do Banco Mundial para América Latina

No caso da América Latina como um todo, a instituição projeta expansão de 5,2% neste ano e de 2,9% no próximo.

Já a Argentina deverá crescer 6,4% em 2021 e o México, 5%, estima o Banco Mundial.

PIB de outros países

O Banco Mundial também revisou em alta projeções de crescimento econômico neste ano para os Estados Unidos, a China e a zona do euro, em comparação com as estimativas divulgadas por ele em janeiro.

Para os Estados Unidos, o Banco Mundial espera agora crescimento de 6,8% em 2021 (de 3,5% em janeiro), de 4,2% em 2022 (de 3,3%) e de 2,3% em 2023.

No caso da China, a expectativa é de avanço de 8,5% para o ano atual (de 7,9% em janeiro), de 5,4% em 2022 (de 5,2% anteriormente) e de 5,3% em 2022.

Na zona do euro, o Banco Mundial projeta que a região cresça 4,2% em 2021 (3,6% antes previsto), 4,4% (de 4,0%) em 2022 e 2,4% em 2023.

No Japão, a expectativa é de crescimentos de 2,9% (de 2,5% em janeiro), 2,6% (de 2,3%) e 1,0%, respectivamente. (AE)

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