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Empresas do setor financeiro devem ter resultados sólidos no 1º tri

Previsão do Safra é positiva para os bancos; Cielo e BB Seguridade também devem se destacar nos balanços do setor financeiro

Close de mão clicando caixa eletrônico de bancos, alusivo ao setor financeiro

Dentre os bancos com ações negociadas na B3, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e BTG Pactual devem apresentar os resultados mais fortes | Foto: Getty Images

A maioria das grandes empresas do setor financeiro devem apresentar bons resultados sobre o primeiro trimestre deste ano, impulsionados pela renda líquida com juros (NII) de operações de crédito.

Conforme relatório de prévia do segmento divulgado pelo Banco Safra, dentre os bancos com ações negociadas na B3, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e BTG Pactual devem apresentar os resultados mais fortes.

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Porém, o Safra pondera que as instituições financeiras devem reportar uma ligeira deterioração da inadimplência causada pela fraca sazonalidade do período.

Confira abaixo detalhes do relatório de prévia para os resultados do setor financeiro.

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Resultados do setor financeiro - bancos

  • Banco do Brasil
    O Safra espera que a empresa continue fechando a distância de rentabilidade com os bancos privados, principalmente pelo sólido desempenho da NII e pela boa contribuição da Previ (plano de previdência). Sendo assim, o banco espera que o lucro líquido avance para R$ 6,2 bilhões (aumento de 27% A/A), com retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) de 17%.

     
  • Itaú Unibanco
    Deve apresentar bom resultado, com lucro líquido de R$ 7,30 bilhões e ROAE de 19,9%, impulsionado pela NII com clientes, em uma combinação de crescimento do volume médio de crédito, aumento de spreads e maior remuneração do capital de giro.

     
  • Bradesco
    Também pode entregar um resultado positivo (lucro líquido de R$ 6,8 bilhões, representando ROAE de 18,3%). o Safra espera um bom desempenho na NII com clientes (+14,8% A/A) que também deve crescer acima do volume de crédito da carteira.

     
  • BTG Pactual
    Os resultados devem continuar fortes, apesar da mudança no mix de receita (divisões sólidas de C&T, Empréstimos Corporativos, Asset e Wealth compensando resultados mais fracos em Banco de Investimentos). O lucro líquido ajustado do BTG pode atingir R$ 1,7 bilhão, alta de 43% A/A, mas queda de 5% T/T.

     
  • Santander Brasil
    Deve apresentar resultados medianos no primeiro trimestre deste ano, em função da forte queda do NII com o mercado e da normalização do custo da linha de crédito. Como resultado, o lucro líquido pode ficar estável em relação ao ano anterior, em R$ 3,931 bilhões, representando um ROAE de quase 20%.

     
  • Banrisul
    O Safra espera resultados fracos devido à maior pressão sobre o NIM (devido ao aumento dos custos de captação).

     
  • Banco Pan
    Pode apresentar desaceleração na originação de crédito e aumento no custo do crédito, refletindo o aumento da inadimplência.

Resultados do setor financeiro - seguros, pagamentos e Bolsa

Fora do setor bancário, o Safra destaca um bom trimestre esperado para a Cielo, com grandes volumes e ligeira recuperação de preços, e para BB Seguridade, com forte crescimento de prêmios emitidos e bom desempenho das divisões de Previdência e Corretagem.

  • BB Seguridade
    Deve apresentar um bom resultado, apesar dos ventos contrários da sinistralidade rural na BBSeg. A Brasilprev e a BB Corretora devem contribuir para a solidez dos resultados.

     
  • Porto
    A companhia poderá ter os resultados atingidos pelo aumento da sinistralidade na divisão de automóveis.

     
  • IRB Brasil RE
    Empresa de resseguros, o IRB deve apresentar tendência semelhante ao trimestre passado, com os contratos descontinuados ainda impactando os resultados.

     
  • Cielo
    Os números da Cielo podem continuar mostrando sinais de melhora, em uma combinação de fortes volumes de TPV e leve recuperação nos preços (sugerindo um ambiente competitivo mais suave).

     
  • B3
    Para a B3, o Safra espera resultados pouco inspiradores, com ligeira queda no resultado final, devido ao menor volume médio de negociação de ações de ações listadas (após uma velocidade de rotatividade mais lenta) em relação a uma alta base de comparação no ano passado.

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