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Varejo impulsiona e busca por financiamento cresce 5%

Segmento foi destaque na busca por crédito em março, com alta de 31%, seguido pelo setor de bancos e financeiras, com 5% de crescimento

Close de pessoa aproximando o cartão de crédito a uma máquina de pagamento, alusivo ao financiamento

Em relação ao terceiro mês de 2021, o crescimento da demanda por financiamento no Brasil chegou a 25% | Foto: Getty Images

A procura por financiamento no Brasil cresceu 5% em março em relação a fevereiro, de acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC).

Na comparação de março com fevereiro, o destaque foi a busca por crédito no varejo, com alta de 31%. Em seguida, aparece o setor de bancos e financeiras, com expansão de 5%. Neste confronto mensal, somente a categoria de serviços apresentou queda, de 22%.

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Já em relação ao terceiro mês de 2021, o crescimento da demanda por financiamento chegou a 25%.

Para o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa, o recuo em serviços pode ser provisório, visto como algo “sazonal” para o período, lembrando que houve aumento no confronto com março de 2021, de 126%.

Com este crescimento, o setor de serviços ocupa a liderança entre as altas na comparação interanual. Na sequência, aparece o varejo, com expansão de 85% no INDC ante março do ano passado. Já a demanda por crédito do segmento financeiro cresceu 1% no período.

A despeito do cenário de aperto monetário e inflação crescente no Brasil, o INDC mantém dinâmica de retomada desde o início da série, em janeiro de 2020, observa Costa.

“Observamos uma forte recuperação em crédito de maio a agosto de 2021. A tendência no momento é de razoável estabilidade, mas num patamar 40% maior que o pré-pandemia”, estima.

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Influências sobre as previsões para a busca por financiamento

Apesar dessa percepção, pondera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem alta de 11,30% no acumulado de 12 meses terminados em março.

Como lembra, a disparada da inflação, trouxe um ciclo de aumento das taxas de juros e consequente pressão no resultado dos concessores de crédito.

"O fator de incerteza sobre o futuro próximo também está presente, dado o ano de eleição presidencial e a guerra na Ucrânia. Muitos vetores estão atuando sobre o setor de crédito e temos cautela no momento para apontar uma tendência clara para o curto prazo", avalia Costa. (AE)

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