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Brasil despenca na lista dos países mais felizes

País caiu nove posições no ranking de felicidade do Gallup, ficando em 41ªº lugar na lista liderada mais uma vez pela Finlândia

Finlândia

Pelo quarto ano consecutivo, a Finlândia lidera o ranking dos países mais felizes do mundo | Foto: Getty Images

Apesar dos eventos devastadores provocados pela covid-19 no ano que passou, uma coisa não mudou: pelo quarto ano consecutivo, a Finlândia ficou no topo da lista da pesquisa anual dos países mais felizes do mundo.

O Brasil caiu nove posições, ficando em 41º lugar entre 149 países no relatório mundial de felicidade da empresa Gallup, elaborado em parceria com a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU).

Uma explicação é que as pessoas percebem a covid-19 como uma ameaça comum e externa, afetando a todos, e isso motiva a solidariedade e sentimento de companheirismo.

Pesquisadores dizem que não é surpresa que a Finlândia tenha mantido a primeira posição mais uma vez, já que o país nórdico sempre se classificou muito bem quando se trata de confiança mútua.

A confiança é reconhecida como um dos principais fatores que ajudaram a proteger as pessoas durante a pandemia, bem como a confiança nos governos.

A elevada taxa de mortalidade do Brasil seria a causa da queda do país no ranking, por este motivo.

Mudanças no ranking dos lugares mais felizes

Aparecem atrás da Finlândia a Islândia, Dinamarca, Suíça e Holanda. Os Estados Unidos subiram da 18º para a 14º colocação, e o Reino Unido caiu da 13ª para a 18ª posição.

Alemanha saltou do 17º para o sétimo lugar, e a Croácia, que estava entre os destinos onde as entrevistas presenciais puderam ocorrer, subiu do 79º para o 23º lugar na lista.

Os pesquisadores não foram capazes de concluir entrevistas presenciais em vários países, e tiveram que mudar o foco e abordar a relação entre o bem-estar e a covid-19.

Desde o lançamento, em 2012, o relatório trata principalmente de temas como evolução do PIB, expectativa de vida, generosidade, apoio social, liberdade e percepção da corrupção.

Embora tenha havido algumas mudanças no top 10, com a Islândia subindo duas posições da quarta para a segunda posição na lista e a Noruega caindo do quinto para o oitavo lugar, o ranking foi surpreendentemente semelhante ao ano anterior, o que é visto como um sinal positivo.

Baixe o relatório completo.

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