Reino Unido autoriza vacina da AstraZeneca e Oxford

O Reino Unido autorizou nesta quarta-feira, 30 de dezembro, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade Oxford e pela farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.

A medida abre caminho para que milhões de doses sejam aplicadas no país, que lida com o surgimento de uma cepa mais infecciosa do vírus.

O imunizante foi aprovado pela agência reguladora britânica no momento em que as autoridades esperam acelerar a campanha de vacinação lançada no país no início de dezembro.

A vacina de Oxford é também a grande aposta do governo brasileiro, que investiu R$ 1,9 bilhão na compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante.

A Fundação Oswaldo Cruz, que começará a produzir a vacina no Brasil em janeiro, deve pedir o registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária na próxima semana.

Essa é a segunda vacina a ser aprovada no Reino Unido, que foi também o primeiro país a aprovar o uso da vacina da Pfizer-BionTech.

Reino Unido comprou 350 milhões de doses

O imunizante de Oxford-AstraZeneca era bastante esperado por ser mais barato e de mais fácil distribuição. Suas doses podem ser conservadas em freezers convencionais, sem a necessidade de preservação a -70 graus Celsius, caso da vacina da Pfizer-BionTech.

O Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina, mas até o final de 2021 deve receber até 350 milhões, segundo contratos firmados com fabricantes já na fase de testes clínicos.

Em uma mudança de abordagem, o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização disse que a prioridade deveria ser dar a primeira dose ao maior número de pessoas em grupos de risco, em vez de fornecer as duas doses necessárias no menor tempo possível.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, afirmou que a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde estabeleceria mais detalhes sobre o regime de dosagem na próxima quarta-feira.

(Agência Estado)