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Magalu vai vender celulares em rede de alimentos

Estratégia da gigante de e-commerce é aproveitar a recorrência de consumo do supermercado para vender seus produtos

Quiosque do Magazine Luiza para vender celulares

Terceiro maior varejista do Brasil, o Magazine Luiza firmou parceria com a rede paulista Semar, que tem 25 lojas | Foto: Divulgação

Conhecida pela força no comércio eletrônico – e-commerce -, o Magazine Luiza (MGLU3) passou a investir em quiosques para vender celulares em redes de alimentos.

Terceiro maior varejista do País, segundo ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), a companhia firmou parceria com a rede paulista Semar, que tem 25 lojas.

A ideia do Magalu é aproveitar a recorrência de consumo do supermercado para vender seus produtos.

Além dos celulares e outros aparelhos em pronta-entrega, o cliente poderá também fazer uma compra orientada de outros itens pelo site, recebendo via e-commerce.

Nesse sentido, a primeira parceria ocorreu com a Marisa, de moda, e já resultou em 171 unidades.

Recentemente, o Magazine Luiza completou também uma experiência de assumir a operação de venda de eletrodomésticos dentro de algumas unidades da gigante francesa Carrefour.

Capilaridade do Magazine Luiza

Segundo Fabrício Garcia, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza, trata-se de uma estratégia para dar capilaridade ao negócio – ou seja, para fazer com que o consumidor “esbarre” na marca em momento em que não espera.

“É uma forma de expansão que não é tão cara e também uma forma de oferecer conveniência para o consumidor”, diz o executivo.

Segundo Garcia, depois do êxito da parceria com a Marisa, que ajudou a divulgar a marca no Rio de Janeiro, em especial, a empresa está aberta a novas parcerias, especialmente em locais onde tem presença restrita.

A Semar, presente em 18 municípios, servirá a esse propósito. Por ora, o Magalu não tem lojas em cidades onde serão abertos quiosques, como Arujá e Bertioga, no litoral paulista.

Para Alberto Serrentino, especialista em varejo da consultoria Varese, trata-se de um bom negócio para ambas as partes.

“Para o Magalu, é uma forma de conquistar clientes de forma barata – uma vez que o cliente vai muito mais ao supermercado do que a uma loja de eletrodomésticos”, diz.

Para as parceiras, afirma Serrentino, a proposição é vantajosa caso elas não tenham uma operação própria de eletrodomésticos ou eletrônicos.

Isso porque, uma vez que o Magalu faz a venda em seu sistema, esse consumidor passa a fazer parte de sua cartela de clientes. É por isso, explica, que a parceria com o Carrefour não foi adiante. (AE)

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