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Safra inicia análise sobre ações da Moura Dubeux

Início de cobertura do banco sobre papéis leva em conta dominância da empresa no setor imobiliário do Nordeste do Brasil. Veja detalhes

Foto aérea de cidade no Nordeste do Brasil, onde ações da Moura Dubeux no setor imobiliário são fortes

Recomendação inicial do Safra para ações da Moura Dubeux (MDNE3) é de compra, com preço-alvo de R$ 15 para 2022 | Foto: Getty Images

O Banco Safra iniciou a cobertura sobre ações da Moura Dubeux (MDNE3), divulgando relatório inicial nesta quinta-feira, 15.

Com confiança no mercado da construção residencial de média/alta renda, o Safra recomenda inicialmente a compra dos papéis da construtora e incorporadora, com preço-alvo (potencial) de R$ 15 para 2022.

Dessa forma, o banco projeta potencial alta de 64% no valor das ações da Moura Dubeux, que tem dominância sobre o mercado nordestino.

Visão sobre as ações da companhia

De acordo com o relatório do Safra, a companhia negocia a 0,7x P/VPA (preço sobre valor patrimonial da ação), tanto para 2021 quanto para 2022.

Esse patamar está 35% abaixo da média de seus pares no segmento de média/alta renda.

Nesse ínterim, o Safra também estima que a empresa entregue um ROE (retorno sobre patrimônio) de 9,2% em 2021 e 12,2% em 2022.

Saiba mais

Nesse sentido, a instituição enxerga que há uma demanda reprimida no segmento de média/alta renda.

Neste caso, o fator gerador da demanda é a a defasagem nos lançamentos, que vem desde 2015. Isso deve apoiar as vendas no curto e médio prazo.

Sendo assim, o Safra explica que a análise inicial para as ações da Moura Dubeux se apoia sobre seis eixos:

  1. Avaliação com desconto

  2. Balanço desalavancado

  3. Expansão do lucro

  4. Domínio do mercado imobiliário nordestino

  5. Altos padrões de governança

  6. Administração experiente

O detalhamento de cada um dos pontos pode ser conferido por este link.

Sobre a Moura Dubeux (MDNE3)

Com foco em empreendimentos residenciais voltados para famílias de renda média e alta nas regiões metropolitanas do Nordeste do Brasil, a empresa foi fundada em 1983 pelos irmãos Dubeux, principais acionistas da empresa hoje.

Apesar da crise imobiliária de 2014, que afetou severamente os negócios da Moura Dubeux (MDNE3), a empresa apresentou resultados mais sólidos desde o 2º semestre de 2020, pois utilizou os recursos de R$ 1,1 bilhão levantados com seu IPO para executar um processo de recuperação.

No total, a Moura Dubeux lançou R$ 672 milhões em VGV (valor geral de vendas) em 2020.

No entanto, a empresa está passando por um plano de expansão no qual pretende chegar a R$ 1,5 bilhão em VGV lançado até 2022, ou seja, com uma taxa de crescimento de 3 anos de 62%.

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