EUA divulgam PIB e juros nesta semana
O Fed divulga sua política de juros na quarta-feira, 28. Na quinta, os Estados Unidos apresentam o PIB do 2º trimestre de 2021
25/07/2021A última semana do mês de julho promete ser movimentada para a agenda econômica. O maior destaque vai para duas divulgações nos Estados Unidos.
Na quarta-feira, 28, o mundo estará atento à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) com relação à política de juros.
Em seguida, na quinta-feira, 29, o mercado conhecerá o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia do mundo no 2º trimestre de 2021.
Internamente, serão conhecidos os dados de emprego com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a Pnad Contínua.
Agenda econômica – 26 a 30 de julho
Segunda-feira: resultado da Tesla
Iniciando a agenda econômica da semana, será divulgada a prévia do PMI calculado pela Markit para o Japão em julho.
Já na Alemanha, será divulgado o índice de confiança empresarial do instituto Ifo para o mesmo mês.
Nos Estados Unidos, serão conhecidos novos dados sobre o mercado imobiliário no mês passado, com destaque para as novas moradias vendidas e à venda no país, bem como os preços médios registrados.
No calendário corporativo, será conhecido, após o fechamento do mercado, o resultado da TIM Brasil (TIMS3) no 2º trimestre. No exterior, também à noite, as atenções se voltam para a Tesla.
Terça-feira: contas externas
No Brasil, o monitoramento do mercado será sobre os dados das contas externas em junho.
A mediana das expectativas prevê que o saldo em transações correntes, que registram o fluxo de bens, serviços e renda com outros países, fique positivo em US$ 5,4 bilhões.
Nos Estados Unidos, será revelado o levantamento de confiança do consumidor do Conference Board referente ao mês de julho.
Entre os balanços no Brasil, destaque para Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, e para a CSN (CSNA3).
Lá fora, os investidores irão monitorar os números de Apple, Microsoft, Visa e Alphabet, dona do Google.
Quarta-feira: juros nos EUA
O principal evento da semana deve ser a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
A perspectiva é que os estímulos sejam mantidos, mas há cada vez mais expectativas no mercado sobre sinalizações de aperto monetário.
No Brasil, está prevista a divulgação do Caged, com dados de junho sobre o mercado formal de trabalho.
O Banco Safra espera criação líquida de 270 mil postos com carteira assinada.
Além disso, será o dia mais carregado da semana na frente empresarial, com relatórios trimestrais de Santander (SANB11) e WEG, antes da abertura dos negócios, e da Vale (VALE3), depois do fechamento.
Entre os balanços estrangeiros, destaque para Facebook, PayPal, Pfizer e Samsung.
Quinta-feira: PIB dos EUA
O número mais importante será o PIB dos Estados Unidos observado no 2º trimestre.
O consenso de mercado avalia que a maior economia do mundo tenha crescido a um ritmo anual de 8,5%.
Internamente, a FGV irá divulgar a leitura do IGP-M em julho. A expectativa do Safra é que o índice, muito utilizado para reajustar contratos no setor imobiliário, avance 0,79% ante junho.
Ainda durante o dia, o mercado acompanha os dados fiscais do Brasil em junho.
A mediana das projeções prevê déficit primário em torno de R$ 70 bilhões, considerando as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).
Além disso, serão conhecidos os números da Ambev pela manhã. No exterior, o foco recairá sobre os balanços de Amazon, Mastercard e Nestlé.
Sexta-feira: desemprego até maio
O destaque do dia no exterior deve ser o PIB verificado na Zona do Euro no 2º trimestre.
O consenso de mercado prevê alta de 1,5% contra os primeiros três meses do ano. Será anunciada ainda a prévia da inflação por lá no mês de julho.
No Brasil, o IBGE irá divulgar a Pnad Contínua, revelando a taxa de desemprego do país nos três meses até maio. O Safra projeta recuo para 14,5%.
Nos Estados Unidos, o mercado irá monitorar a leitura do índice PCE em junho.
O Safra estima alta de 0,6% ante maio e de 4,1% em 12 meses. Excluindo itens considerados mais voláteis, os avanços devem ser de 0,7% e de 3,8%, respectivamente.
Lembrando que o núcleo desse índice é a medida de inflação preferida pelo Fed para balizar a política monetária.
Na agenda corporativa doméstica, teremos o balanço da Usiminas (USIM5). No exterior, da Procter & Gamble.