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Agronegócio deve ampliar protagonismo na produção global de alimentos

Para executivos da SLC Agrícola e da JBS, o Brasil pode - e deve - se consolidar como potência mundial.

Especialistas destacaram o potencial do agronegócio brasileiro na transição energética | Foto: Divulgação

As perspectivas para ampliar ainda mais o potencial do agronegócio brasileiro são otimistas na visão de Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agricola e de Gilberto Tomazoni, CEO da JBS. Eles participaram dos debates no J. Safra Brazil Conference, mediados pelo especialista André Pessôa, presidente da Agroconsult. Para os dois executivos, o Brasil pode e deve se consolidar como uma potência mundial no setor produtivo agropecuário.

“Podemos alcançar esse protagonismo e nós estamos apoiando os produtores a serem mais eficientes e sustentáveis”, destacou Tomazoni. Segundo ele, a pauta da agricultura segue quente e terá destaque na COP28 – que está prevista para ocorrer no fim deste ano. Um dos desafios será alimentar uma população mundial que em 2023 chegou a oito bilhões de pessoas. Além disso, o CEO da JBS aponta uma necessidade de oferta de produtos mais baratos, de forma mais eficiente e de forma sustentável.

Para Pavinato, o aumento da população mundial é um dos grandes “drives” da demanda, o que impulsiona o agronegócio brasileiro. O CEO da SLC Agricola explica que, em 50 anos, a população dobrou de tamanho, elevando a demanda por alimentos, e o Brasil evoluiu muito nesse setor a partir da década de 1970.

Pavinato elogia o cenário de destaque em que o Brasil se encontra: “Nosso cliente lá fora está comprando do Brasil, e esse mercado consumidor garante o sucesso brasileiro.”

Pavinato acredita que o cenário futuro é promissor e que o País continuará a crescer em produtividade, atendendo à demanda mundial. O protagonismo do Brasil também se deve ao clima temperado e às áreas cultiváveis para crescimento das mono e duplas culturas, segundo ele. O executivo projeta crescimento da cultura de grãos e de carne para os próximos anos e décadas.

As novas tecnologias no agronegócio e a geração de energia limpa também estiveram na pauta. Para os dois executivos, esses temas são centrais. Pavinato afirma que um dos desafios é mudar a matriz energética do mundo. Por isso, ele ressalta que a agricultura precisa ser ‘carbono neutro’ (descarbonizada), sendo os fertilizantes a principal emissão de hoje em dia. “O Brasil tem tudo para ser líder na mudança energética e ser referência em energia renovável, exportando nitrogênio verde”, finaliza.

J. Safra Brazil Conference

O megaevento realizado pelo Banco J. Safra acontece entre hoje (26) e amanhã (27/09) no hotel Grand Hyatt, em São Paulo (SP), e contará com palestras de personalidades nacionais e estrangeiras.

São mais de 100 empresas brasileiras, com agendas de painéis sobre temas da atualidade e mais de 1.000 convidados entre executivos e investidores. O objetivo é discutir o cenário macroeconômico e político do Brasil e do mundo.


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