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China injeta US$ 112 bilhões na economia em empréstimos a bancos

Dia positivo nos mercados com destaque para a Bolsa da China, após produção industrial acima do esperado; confira os destaques desta sexta-feira

Os dados de produção industrial no país ficaram acima das expectativas

Mercados acionários apresentam movimento positivo, com destaque para a forte valorização da bolsa chinesa após banco popular injetar valor recorde de US$112 bilhões por meio de empréstimos de um ano aos bancos. Os dados de produção industrial no país ficaram acima das expectativas e as vendas no varejo desapontaram. Agenda do dia conta com divulgação de produção industrial, PMI da manufatura e PMI de serviços nos EUA.

O Ibovespa apresentou alta de +1,06% no último pregão, cotado a 130.842,09 pontos. O ativo está em tendência de alta no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 130.900 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 133.000 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 128.300 O próximo fica na faixa de 125.000 pontos.

O Dólar Futuro apresentou leve queda de -0,01% no último pregão, cotado a 4.917,50 pontos. O ativo se encontra em tendência de baixa no médio prazo e neutra no curto. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.830 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.720. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 4.970 e a segunda em 5.090.

Doméstico:

O IGP-10 apresentou alta de 0,62% em dezembro, número acima da estimativa de consenso de mercado. Ontem, o Congresso derrubou veto de Lula à desoneração na folha de pagamentos, o que poderia gerar impacto de R$25 bilhões nas contas públicas que não está no orçamento. Governo deve apresentar uma solução para a desoneração da folha de pagamentos na próxima semana. Comissão mista aprovou relatório da MP 1.185 que altera tributação de incentivos fiscais de ICMS. Hoje é dia de vencimento de opções na B3.

Commodities:

Petróleo apresenta alta refletindo a perspectiva de juros mais baixos no próximo ano (USD77,0/b; +0,54%)
Minério de ferro registrou leve alta com estímulos à atividade chinesa (USD134,2/t; +0,1%)

Empresas:

Braskem: Rebaixada para junk pela Fitch por risco ESG; rating de longo prazo da Braskem foi rebaixado pela Fitch para BB+, de BBB-
Cemig: Cia aprovou a distribuição de JCP equivalente a R$ 0,6010 por ação, com pagamento em duas parcelas, a 1ª até 30/6/24 e a 2ª até 30/12/24; ex em 22/12/23
Copel: Cia fechou acordo com Âmbar Energia para venda de 81,2% na UEG Araucária por R$ 320 milhões
Telefônica Brasil: Cia aprovou distribuição de JCP a um de R$ 0,437 por ação; pagamento será feito até 30 de abril de 2024; ex em 27/12
Klabin: Cia aprovou a distribuição de JCP com pagamento que equivale a R$ 0,030997 por ação ordinária e R$ 0,159857 por units; ex em 22/12
Vamos: Cia aprovou a distribuição de JCP; pagamento equivale a R$ 0,319216 por ação; ex em 20/12

Agenda do Dia:

10:30 – EUA – Índice Empire Manufatura/Dezembro
11:15 – EUA – Produção Industrial/Novembro
11:45 – EUA – PMI Manufatura/Dezembro
11:45 – EUA – PMI Serviços/Dezembro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 130.842 (+1,06%)
S&P: 4.720 (+0,26%)
Dólar Futuro: R$4,92 (-0,01%)

Atualizações Safra:

Consumidor Discricionário – Atualização: Fazendo nossas apostas para o Consumidor Discricionário para 2024

Apresentamos os nossos novos preços-alvo para o ano de 2024 e novas estimativas para o setor de consumo discricionário, após incorporar os resultados recentes das empresas e novas premissas macroeconómicas, que consideram uma visão mais otimista do consumo. Além disso, estamos avaliando o impacto das discussões sobre subsídios fiscais no valuation, nos múltiplos e nos lucros. Considerando tudo isso, nossas apostas para 2024 seriam: (i) SBFG (Compra, preço-alvo de R$ 15,2/ação de R$ 12/ação), que tem o maior upside, o menor múltiplo-alvo e ainda o menor aumento de receita líquida necessário para compensar qualquer aumento potencial de impostos; depois (ii) SOMA (Compra, preço-alvo de R$ 9/ação de R$ 14,6/ação), pois acreditamos que a maior parte do impacto negativo dos recentes resultados abaixo da média e do ritmo mais lento de crescimento futuro já está precificado, oferecendo um upside considerável; e (iii) LREN (Compra, preço-alvo de R$ 21,7/ação de R$ 23,6/ação), que deve se beneficiar da perspectiva macro positiva com uma vantagem decente. Por outro lado, estamos rebaixando ARZZ (preço-alvo de R$ 78/ação de R$ 97/ação), GUAR (preço-alvo de R$ 7,7/ação de R$ 10,5/ação) e VIVA (preço-alvo de R$ 37,3/ação de R$ 32/ação) para Neutro devido a um e risco e retorno mais desfavorável devido ao valuation. Além disso, estamos rebaixando ALPA (preço-alvo de R$ 8,9/ação de R$ 10/ação) para Venda devido à combinação de potencial de queda, valuation demandante e risco de execução substancial relacionado ao processo de recuperação da empresa.

Alupar: Conclusões do Dia do Investidor

No dia 14 de dezembro, a Alupar realizou seu Investor Day anual, com a participação de Paulo Godoy Pereira (CEO), Luiz Godoy Pereira (CFO) e outros importantes executivos da empresa. A administração apresentou destaques das operações da empresa no Brasil e na América Latina, atualizou os projetos atualmente em desenvolvimento e discutiu sua estratégia de alocação de capital.
Nossa opinião: Expandindo o horizonte; positivo. A Alupar passou a mensagem de que está diversificando seus negócios, mas mantendo sua atuação principal no Brasil. A empresa focou em destacar sua atuação na América Latina, onde atualmente está concluindo um importante projeto (TCE) e venceu três leilões de transmissão em 2023. Ressaltamos que após a conclusão do TCE, a Alupar poderá desenvolver projetos adicionais na América Latina, pois foi capaz competir com players locais na Colômbia e implementar com sucesso uma linha com 235 km. Além disso, a regulamentação do setor elétrico na América Latina é semelhante à do Brasil, algumas concessões têm prazo perpétuo e a relação AAR/capex parece favorável (variando de 12% a 16%, segundo a empresa). Tudo isto representa um vento favorável para esta iniciativa. Ressaltamos também que a Alupar enfatizou sua intenção de desenvolver seu braço comercial com foco no consumidor varejista, o que também representaria uma diversificação de seu negócio principal. Acreditamos, no entanto, que a Alupar não faria uma mudança abrupta em seu core business (operação de ativos de transmissão no Brasil), mas poderia buscar oportunidades na América Latina.

Safra na B3: dados operacionais de novembro – Melhor cenário para volumes para 2024

A B3 divulgou seus dados operacionais de novembro de 2023. Em nossa visão, os números de novembro representam um bom avanço no segmento de renda variável, abrindo caminho para melhores perspectivas para o volume médio negociado em 2024. O Ibovespa acaba de atingir níveis recordes próximos aos 131 mil pontos e dezembro está nos surpreendendo positivamente. Não esperamos um quarto trimestre forte devido a menores dias úteis, embora os dados mais recentes aumentem o risco para a nossa classificação Neutra.

Seguros: dados operacionais de outubro – Bons resultados, mas tendências mistas

Em 14 de dezembro, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou as demonstrações financeiras das seguradoras relativas a outubro de 2023. Nossa primeira leitura é que os números foram mistos, melhor para BBSE (mas com inclinação negativa devido a uma tendência de desaceleração das linhas), enquanto a PSSA apresentou números mistos, uma vez que os resultados de subscrição foram positivos, embora os resultados financeiros e as taxas de impostos tenham sido piores.

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