Black Friday na Copa disputa consumidor mais consciente
Pesquisa do Google sobre intenção de consumo na Copa e na Black Friday mostra consumidor mais exigente e mais otimista com situação financeira pessoal
19/09/2022Uma pesquisa encomendada pelo Google com 15 mil entrevistados mostra que 47% dos consumidores sentem um envolvimento maior na Copa do Mundo deste ano. 66% dizem que pretendem comprar algum produto ou serviço pensando na Copa. A Black Friday também alimenta a disposição dos brasileiros para o consumo no segundo semestre. Segundo a pesquisa, 61% sempre aproveitam ofertas na data e 74% admitem antecipar a compra em caso de promoção atrativa. Neste ano, a estreia da Seleção brasileira na Copa ocorre justamente na quinta-feira pré-Black Friday, dia 25 de novembro.
Entre os produtos preferidos de aquisição no período da Copa do Mundo estão televisores, aparelhos de som, eletrodomésticos, celulares e computadores. Um em cada quatro torcedores pretendem comprar uma TV nova para ver a Copa. Entre os serviços se destacam planos de internet e tv por assinatura. A lista de intenções de consumo é vasta e vai de bandeira brasileira e camisa da Seleção Brasileira a produtos de beleza e cuidados pessoais. 70% manifestaram interesse em comprar a camisa do Brasil.
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Segundo a pesquisa, a Black Friday encontra o brasileiro com o bolso mais apertado este ano, com o orçamento comprometido especialmente por causa da inflação. Para um em cada quatro entrevistados, a situação piorou nos últimos dois anos, o que é mais grave nas faixas de renda B e C. Para 66%, a inflação vai continuar subindo até o fim do ano. A inflação é motivo de grande preocupação para 64% dos entrevistados.
A pesquisa mostrou que 45% pretendem economizar mais no futuro, porcentual que sobe para 54% na classe C. 50% deixaram de comprar alguma coisa porque o preço foi considerado mais alto que o esperado. E 65% pretendem gastar menos com compras de fim de ano por causa do impacto da inflação nas finanças pessoais.
Segundo a análise do Google, os consumidores estão mais exigentes no contexto macroeconômico pós-pandemia. Com menos dinheiro disponível para consumo, a preocupação é gastar o dinheiro apenas com “escolhas certas”. 45% dos entrevistados concordam que, passadas as restrições da pandemia, agora podem decidir de forma mais consciente quais produtos, marcas ou serviços pretendem adquirir.
A cautela imposta pelo bolso vem acompanhada de certo otimismo em relação ao segundo semestre, especialmente em relação à própria situação financeira. 38% acham que a economia vai melhorar, enquanto 31% acham que vai ficar igual e outros 31% acham que vai piorar. Em relação à própria situação financeira, 66% estão mais otimistas, enquanto 24% acham que vai ficar igual e apenas 11% acham que vai piorar.