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Bolsa supera os 118 mil pontos e avança 4,29% na semana

Ibovespa sobe 2,7%, acompanhando o cenário positivo no exterior após manutenção dos juros nos EUA e novo corte da taxa básica no Brasil

Ibovespa

O dólar à vista caiu 1,54% em relação ao real nesta sexta, 3, a R$ 4,8963 | Foto: Getty Images

O Ibovespa subiu 2,70%, aos 118.159,97 pontos, bem mais próximo à máxima (118.501,80, +3%) do que à mínima (115.062,37), da abertura do dia. O giro subiu a R$ 26,2 bilhões nesta sexta-feira.

Nesta semana de transição entre outubro e novembro, o Ibovespa acumulou ganho de 4,29%, em alta pelo terceiro dia, vindo de leve avanço de 0,13% na semana anterior. Assim, o índice teve a melhor semana desde o intervalo de 10 a 14 de abril, quando havia subido 5,41%. Nas duas primeiras sessões de novembro, avança 4,18%, o que recoloca a alta do ano a 7,68%.

Saiba mais

O nível de fechamento do Ibovespa nesta sexta-feira foi o maior desde 20 de setembro, então a 118.695,32. Em relação ao fechamento anterior, no dia 1º, o Ibovespa reconquistou perto de 3,4 mil pontos e, em porcentual, foi o maior avanço diário para o índice desde 5 de maio (2,91%).

Emprego nos EUA ajuda Ibovespa

A geração de vagas nos EUA, divulgada nesta sexta-feira, ficou em 150 mil, ante expectativa a 180 mil, enquanto a taxa de desemprego subiu para 3,9% em outubro, ante expectativa a 3,8%.

Na criação de vagas em outubro, houve forte desaceleração ante setembro (336 mil), o que contribuiu para firmar desde cedo a boa recuperação vista no Ibovespa, após o EWZ, principal ETF de Brasil em Nova York, ter subido ontem quase 3% durante o feriado na B3.

Dólar cai a R$ 4,89

O dólar à vista caiu 1,54% em relação ao real nesta sexta, 3, a R$ 4,8963, acompanhando o rali de ativos de risco desencadeado por números que mostraram esfriamento do mercado de trabalho americano e consolidaram a aposta no fim do ciclo de aperto monetário no país.

Esse sinal se sobrepôs às preocupações com o cenário fiscal doméstico e levou a moeda americana à menor cotação no fechamento desde 20 de setembro (R$ 4,8802). Na semana, caiu 2,33%.

Empresas:

BRF: Cia contratou UBS Brasil Corretora, Bradesco BBI, Itaú BBA e Rabobank Brasil como assessores para estruturar novo fundo de no mínimo R$ 800 milhões, de acordo com Bloomberg
JBS: Banco do Brasil elevou a JBS compra
Petrobras: STF retoma análise de caso trabalhista bilionário contra Petrobras: CNN Brasil

Atualizações Safra:

Mercado Livre – Resultados do 3T23: Uma poderosa combinação de crescimento e rentabilidade

O Mercado Livre reportou resultados excelentes, com crescimento de receita combinado com ganhos de lucratividade, devido à expansão do comércio eletrônico em todas as regiões e ao sólido desempenho de seu segmento fintech, conforme esperado. O faturamento cresceu 40% A/A e totalizou US$ 3,8 bilhões (+6% em comparação com nossa estimativa), enquanto o EBIT cresceu 131% A/A para US$ 685 milhões como resultado da alavancagem operacional. Além disso, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 359 milhões, +178% A/A e 4% acima da nossa estimativa, apesar das perdas cambiais da Argentina. Com relação ao fluxo de caixa, a companhia registrou uma geração de caixa operacional de US$ 941 milhões no 3T23, resultando em uma redução de alavancagem, encerrando o trimestre com uma relação dívida líquida/EBITDA de 0,6x ante 1,0x no trimestre anterior. Portanto, os resultados do 3T23 reforçam nossa visão positiva sobre a empresa, que continua sendo nossa principal escolha no espaço de e-commerce, já que a MELI oferece uma combinação de sólido desempenho operacional com baixa alavancagem, cenário exatamente oposto dos outros dois players: MGLU e BHIA.

Distribuidores de combustíveis – prévia do 3T23: Ganhos de estoques e fornecimento mais equilibrado definem o clima para o 3T

Esperamos bons resultados para as distribuidoras de combustíveis e empresas de açúcar e etanol no 3T23. As distribuidoras de combustíveis deverão se beneficiar dos ganhos de estoques decorrentes dos aumentos de preços no trimestre e de um cenário de abastecimento mais equilibrado, uma vez que a menor importação de diesel russo levou a um ambiente competitivo mais saudável. Esperamos que a Vibra registre a maior margem EBITDA unitária (R$ 178/m3) no negócio de distribuição de combustíveis, seguida pela Raízen (R$ 166/m3) e Ipiranga (R$ 152/m3). As divisões de açúcar e renováveis da Raízen deverão apresentar resultados sólidos, apoiados pelo aumento dos volumes vendidos, como consequência da melhoria dos indicadores agroindustriais e dos preços favoráveis do açúcar.

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