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Brasil entra em programa espacial dos Estados Unidos

Programa Artemis é desenvolvido pela Nasa, agência espacial americana, e planeja enviar novamente humanos à Lua em 2024

Brasil é o único país da América Latina a aderir ao programa Artemis e o 11º do mundo, além dos EUA

O Brasil entrou para o programa Artemis, liderado pelos Estados Unidos, de exploração do espaço. A oficialização aconteceu nesta terça-feira, 15.

O programa é tocado pela Nasa, a agência espacial estadunidense, e planeja enviar novamente humanos à Lua em 2024, entre eles, a primeira mulher e a primeira pessoa negra.

Nesse sentido, a adesão oficial do Brasil ao programa Artemis prevê a cooperação técnico-científica com os EUA e determina princípios, diretrizes e boas práticas para a cooperação internacional na exploração do espaço.

O programa também tem parceria com empresas privadas, como a SpaceX, de Elon Musk (vídeo no canto superior à direita).

Conceito do Módulo de Habitação Espacial que apoiará a missão Artemis | Foto: Nasa

Até o momento, o Brasil é o único país da América Latina a assinar o documento do programa Artemis e o 11º do mundo, além dos EUA.

São signatários: Austrália, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido e Ucrânia.

Recentemente, a Nasa apresentou um rover que apoiará a futura missão em solo lunar.

Cooperação entre Brasil e EUA

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes lembrou da cooperação com os EUA na área espacial.

Em 2019, ambos os países assinaram um acordo para uso militar e comercial da base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.

“Temos caminhos abertos para futuros cientistas, futuros engenheiros, futuros técnicos e futuros astronautas, por que não?”, disse Pontes.

O embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, reconheceu o pioneirismo de Santos Dumont no desenvolvimento da aviação mundial.

O diplomata lembrou que o inventor, no início do século XX, deu à norte-americana Aída de Acosta a oportunidade de pilotar um de seus dirigíveis, o que garantiu a ela o título de primeira mulher a comandar uma aeronave motorizada.

O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, agradeceu o embaixador por “evocar a memória de Santos Dumont”, fazendo alusão à controvérsia entre os dois países em torno da invenção do avião.

Até hoje, enquanto a maior parte dos brasileiros considera Dumont o inventor do primeiro avião, os norte-americanos afirmam que o título cabe aos irmãos Wright. (Com Agência Brasil)

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