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Brasil recebe vacinas Pfizer do consórcio Covax

Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote de vacinas da Pfizer via consórcio Covax Facility, aliança da ONU para promover a vacinação

Desembarque de vacinas

Funcionários do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, descarregam 842,4 mil doses do imunizante contra a covid-19| Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da Pfizer proveniente do consórcio Covax Facility, a aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao todo, 842,4 mil doses do imunizante contra a covid-19 chegaram neste domingo, 20, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

O contrato com o consórcio prevê 42,5 milhões de doses de diferentes laboratórios até o fim do ano. O Covax Facility é formado por mais de 200 países e foi criado para facilitar o acesso a laboratórios e a distribuição de vacina no mundo.

Lote da Pfizer é o primeiro via consórcio da ONU

O Brasil havia recebido lotes via Covax Facility da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzidos na Coreia do Sul e adquiridas através do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Todas as mais de 5 milhões de doses já foram distribuídas aos Estados e Distrito Federal. Ainda está prevista a entrega de mais 4 milhões de doses do mesmo laboratório até julho.

No comunicado, a governo Jair Bolsonaro afirma ter distribuído 115,6 milhões de doses de vacinas, das quais 86,4 milhões foram aplicadas. “Somente nesta última semana, foram entregues 4,2 milhões de doses para todo o País”, diz. “Outra remessa com mais 7,6 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz começou a ser distribuída pela pasta neste domingo.”

Estados precisam acelerar vacinação para cumprir meta

Para cumprir a promessa de imunizar toda a população adulta ao menos com a primeira dose até outubro, os Estados que anunciaram a medida vão precisar pelo menos dobrar o ritmo de vacinação. A previsão tem como base planilha do Ministério da Saúde, que prevê distribuir 213,3 milhões de doses até setembro.

Pesquisadores avaliam que, apesar de ser possível cumprir os novos cronogramas, a estratégia corre risco de falhar se houver falta de adesão de público ou atrasos importantes na entrega de lotes previstos pelo governo federal. Até o momento, o processo de entrega tem sido marcado por atrasos e lotes menores do que o previsto pelo governo Bolsonaro. (AE)

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