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Caixa aumenta limite de renda para compra de imóveis

Teto de renda familiar mensal subiu de R$ 7 mil para R$ 8 mil e juros da linha do Casa Verde Amarela, foram reduzidos para compras até 31 de dezembro deste ano

Em primeiro plano, chave com logo da Caixa, que atualizou renda do uso do FGTS para compra de imóvel, sendo segurada por mão e casa em segundo plano

Estatal atendeu a pedidos de empresários do setor da construção que enfrentam disparada no custo de produção | Foto: Divulgação

A Caixa Econômica Federal (CEF) atualizou as condições de aquisição de imóvel através das linhas FGTS Habitação Popular e do programa Casa Verde e Amarela (Pró-cotista).

O banco público atualizou as faixas de renda enquadradas no programa que utiliza recursos do FGTS, e reduziu as taxas de juros do pró-cotista.

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As medidas foram tomadas após mudanças feitas pelo governo em junho. O Planalto atendeu ao pleito de empresários do setor de construção que, diante da disparada dos custos de produção do setor, vinham declinando a contratação de novos projetos.

No FGTS, a Caixa ampliou as faixas de renda enquadradas no programa de compra de imóvel, de modo que o teto de renda familiar mensal subiu de R$ 7 mil para R$ 8 mil.

Com isso, mais famílias passam a ter acesso às condições mais favoráveis de financiamento do programa, com taxas de juros anuais entre 4,25% e 7,16%, abaixo das praticadas em linhas de mercado.

Na linha pró-cotista, o banco reduziu as taxas de juros para contratações até 31 de dezembro deste ano.

Houve queda de 1 ponto percentual, e as taxas partem de taxa referencial (TR) + 7,66% ao ano para imóveis com valores até R$ 350 mil.

Para imóveis com valores acima de R$ 350 mil, até o teto do Sistema Financeiro Habitacional, de R$ 1,5 milhão, a taxa também caiu, e passa a ser de TR + 8,16% a.a.. Além disso, a cota de financiamento na linha pró-cotista foi ampliada para até 80% do valor de avaliação do imóvel, de acordo com a CEF.

A pró-cotista é a linha do Casa Verde e Amarela destinada ao financiamento de imóveis de médio e alto padrão, e a mudança nas taxas é vista pelo setor como importante para evitar uma aceleração nos distratos, diante da alta dos juros. (AE)

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