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China cria zonas de testes de blockchain em Pequim, Xangai e Guangzhou

Foram escolhidas 164 entidades para os testes, como bancos, hospitais e universidades. Tecnologia é base para as criptomoedas

Aérea da cidade de Xangai, uma das zonas de testes de blockchain na China, com diversos prédios futuristas e iluminados, à noite

O blockchain é um banco de dados digital descentralizado que usa algoritmos para registrar e confirmar transações com confiabilidade e anonimato | Foto: Getty Images

Após se mostrar resistente às criptomoedas (saiba o que são e como investir), a China designou cidades e entidades do País para testar o blockchain (conheça as aplicações) em diferentes setores.

Entre as chamadas zonas de testes estão a capital Pequim e as megacidades de Xangai e Guangzhou.

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A tecnologia é a base dos criptoativos que, além das moedas virtuais, englobam outros produtos, como os token não-fungíveis (NFTs), por exemplo.

Foram escolhidas ao todo 164 entidades para as experimentações. Entre elas estão departamentos de governos regionais, bancos, universidades, hospitais e companhias automobilísticas e de energia.

O blockchain é um banco de dados digital descentralizado (sem um dono ou administrador único) que usa algoritmos para registrar e confirmar transações com confiabilidade e anonimato.

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O registro de eventos é compartilhado entre várias partes e as informações, uma vez inseridas, não podem ser alteradas.

Conforme o portal estadunidense CNBC, a autoridade reguladora do espaço cibernético chinês emitiu uma nota no último domingo, 30, orientando os órgãos provinciais da China que “aproveitem ao máximo o papel do blockchain”.

A ideia dos chineses, de acordo com a reportagem, é que a tecnologia seja explorada em compartilhamento de dados, otimização de processos de negócios e redução de custos operacionais.

Desejo do presidente com o blockchain e estabilidade financeira da China

Conhecida por suas rígidas leis de fiscalização e ordem da própria população, a China segue a mentalidade de seu líder.

Em 2019, o presidente Xi Jinping manifestou seu desejo de que o país "aproveite as oportunidades" oferecidas pelo blockchain.

Logo, a tecnologia está respaldada pelo apoio direto do mandatário, o que traz a segurança aos testes que as criptomoedas atualmente não têm em território chinês. Por lá, elas são consideradas uma ameaça à estabilidade financeira.

Recentemente, as autoridades chinesas reiteraram a posição contrária, que vem desde 2013, às atividades e uso de criptomoedas, como o Bitcoin, a mais famosa delas.

Há quase dez anos, instituições financeiras daquele país não podem lidar com transações com criptomoedas.

Em 2017, o governo declarou como ilegais as ofertas iniciais de moedas digitais, assim como a atuação de corretoras do gênero e a troca de qualquer cripto por papel moeda.

Sendo assim, os chineses proibiram qualquer atividade ligada à mineração do Bitcoin no país.

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