Conectividade é alavanca social para o Brasil, diz CEO da Vivo

Mesmo tendo protagonizado o maior leilão da história do Brasil com a tecnologia 5G, o setor de telecomunicações ainda vive uma corrida para preencher o País com a cobertura 4G, segundo o CEO da Vivo, Christian Gebara.

Em entrevista à série Cenários, realizada pelo Banco Safra em parceria com o Estadão, o executivo vê a internet de qualidade como uma alavanca para o desenvolvimento social, permitindo acesso à serviços básicos como educação e saúde em um país com dimensões continentais.

Confira a entrevista AQUI.

Dentro desse contexto, ele destacou como as operadoras de telefonia tiveram seu patamar como provedoras de um serviço essencial ainda mais elevado durante a pandemia de covid-19.

“Acreditamos que a internet é uma alavanca social para o Brasil, que tem dimensões continentais. É difícil comparar a situação com países europeus ou pequenos asiáticos. Então, não precisamos do 5G para dar passos no desenvolvimento. A pandemia mostrou que é viável ter educação via digital, que as pessoas podem ter aceso à saúde com a telemedicina. As pessoas querem inclusão financeira pelo meio digital”, disse Gebara.

Para o presidente da Vivo, as condições de vida da população podem melhorar conforme todo o arcabouço de telecomunicações do País evoluir e permitir mais investimentos privados.

Ele menciona uma melhor regulamentação para a instalação de antenas em regiões periféricas de grandes cidades e redução de impostos para melhorar a relação entre investimento e receitas geradas pelas operadoras. “A gente esquece de olhar as operadoras como grandes investidoras do País”, afirma Gebara.

Além do papel social das companhias do setor, Christian Gebara projetou o início da cobertura 5G nas capitais brasileiras para junho deste ano e explicou como a Vivo se posiciona para entrar no metaverso e se tornar uma companhia de distribuição de serviços digitais diversos.

Todas as entrevistas da série Cenários podem ser assistidas por este link.