Faturamento do comércio eletrônico no Brasil cresce 24% no 1º semestre
Números da Neotrust e da Câmara Brasileira de Economia Digital mostram alta de 13% nas vendas. Veja dados por segmento
16/07/2021Nos primeiros seis meses deste ano, houve alta de 13,05% nas vendas e de 24,15% no faturamento do comércio eletrônico no Brasil.
Entretanto, ao comparar os meses de junho e maio, houve queda de 1,02% nas vendas.
Nesta comparação mensal, a Região Sul registrou alta de 2,88% nas vendas; a Centro-Oeste teve queda de 0,97%; a Nordeste de 1,59%, a Sudeste de 1,69%; e a Norte, de 3,43%.
Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).
Em maio de 2021, o comércio eletrônico representou 11,9% do comércio varejista restrito (que não conta veículos, peças e materiais de construção).
No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no varejo corresponde a 10,9%.
Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho.
Comércio eletrônico por segmentos
Quando analisados os números por segmento do comércio eletrônico no Brasil, a ramificação campeã é a de materiais para escritório, informática e comunicação.
Papelaria e impressos (livros, jornais e revistas) são os itens com menor participação no e-commerce no semestre.
Segmento – Participação no mercado eletrônico
- Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação – 43,2%
- Móveis e eletrodomésticos – 27,6%
- Tecidos, vestuário e calçados – 10,1%
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos – 7,3%
- Outros artigos de usos pessoal e doméstico – 5,9%
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – 3,4%
- Livros, jornais, revistas e papelaria – 2,5%
De abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Nesse ínterim, observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%).
Já na comparação com o mesmo período em 2020 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.
Eletrônicos, vestuário e alimentos lideram vendas online
Do total, R$ 65,2 bilhões em compras foram feitas por pessoas físicas; R$ 46,9 bilhões, por empresas; e R$ 2,7 bilhões por compradores fora do País.
A lista dos produtos mais vendidos, que historicamente é liderada por eletrônicos (como celulares), vestuário e calçados. Chama atenção o crescimento das vendas de alimentos, que ocupam o terceiro lugar desde o ano passado. Produtos farmacêuticos e médicos também estão na lista. (Com Agência Estado)