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Consórcio para compra de vacina atrai 649 prefeituras

Municípios se juntam na criação de estrutura jurídica para não depender do plano de vacinação do Ministério da Saúde

fila para vacinação

Fila para vacinação de idosos em Campinas: falta de imunizantes provoca corrida aos postos de vacinação em todo o país | Foto: AE

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) já conta com 649 municípios inscritos no consórcio para compra de vacinas contra a covid-19, diante da demora nos resultados do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

O grupo pretende usar a ação coletiva para comprar insumos, como oxigênio hospitalar.

Projeto de lei está em andamento

As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira, 5. A previsão é que a associação seja instalada até o dia 22 de março.

Um modelo de projeto de lei será elaborado para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades possam participar das compras. 

A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda.

Prefeituras querem garantir vacinas

“O consórcio existe para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população”, explicou o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette. 

As três possibilidades principais de financiamento da ação são recursos do governo federal, apoio de organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.

A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da FNP. (Agência Brasil)

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